Como são feitas as pesquisas eleitorais

Em cada pesquisa, o Datafolha ouve, em média, 2,5 mil pessoas na amostra nacional 

Quando o levantamento inclui a exposição nos estados, esse número chega perto de 8 mil 

Para trazer a representação de diferentes grupos da população, em um país com milhões de pessoas, existe a amostra

Funciona assim: a pesquisa precisa dar voz a diferentes perfis. No caso das eleições, quem precisa ser ouvido são os brasileiros com  16 anos ou mais

A escolha dos locais em que a pesquisa é coletada é realizada por sorteio, de acordo com critérios estatísticos para a definição da amostra

Após a  seleção das cidades e bairros em que a pesquisa será coletada, o Datafolha define o perfil dos entrevistados para a amostragem

Com isso, em cada lugar são sorteados pontos com circulação de pessoas e o pesquisador deve cumprir uma cota de entrevistas no local, sempre conforme as regras

Importante: a seleção precisa ser aleatória. Por isso, o pesquisador não pode escolher quem vai entrevistar e ninguém pode se oferecer para responder

Caso esse procedimento não seja seguido, o resultado da pesquisa pode ser enviesado

Algumas pessoas podem se deslocar para o local da entrevista para responder aos questionamentos em favor de algum candidato, o que interfere no final

Por isso, é difícil conhecer alguém que já tenha sido entrevistado pelo instituto. Tudo envolve probabilidade e estatística

Esse tipo de pesquisa serve como um diagnóstico do cenário eleitoral no exato momento em que foi feita, e não para acertar o resultado

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Folha de S.Paulo

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Rivaldo Gomes, Rubens Cavallari, Eduado Knapp/ Folhapress
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Maria Paula Giacomelli