O estranho mundo das tartarugas-marinhas
Entre as peculiaridades da tartaruga-marinha, um animal que remonta à pré-história, estão a demora e a briga ao copular e a volta ao local de nascimento para desovar
Esse animais têm uma fantástica capacidade de orientação: podem se alimentar na África e cruzar o oceano de volta às praias onde nasceram para a desova
Os machos brigam pela oportunidade de acasalamento com as fêmeas, e é comum que os ovos sejam incubados por mais de um deles
Das sete espécies de tartarugas-marinhas existentes no mundo, cinco são encontradas no Brasil: a tartaruga-cabeçuda, a tartaruga-de-pente, a tartaruga-verde, a tartaruga-oliva e a tartaruga-de-couro
Todas são internacionalmente reconhecidas como ameaçadas de extinção
Ilhas oceânicas —como Fernando de Noronha (PE)—, o litoral da Bahia, do Espírito Santo e de Sergipe estão entre os pontos de desova no Brasil
Geralmente, o nascimento ocorre à noite. Para chegarem ao mar, elas se orientam pela luminosidade, dirigindo-se ao local de maior claridade e na direção oposta a formas escuras como a das dunas e da vegetação
Os filhotes são pequenos e frágeis. Medem cerca de cinco centímetros e muitos são devorados por caranguejos, aves, polvos e principalmente peixes
De cada mil tartarugas nascidas, apenas uma ou duas vão chegar à idade adulta
O sexo dos filhotes é determinado pela temperatura da areia onde os ovos são incubados. Praias com areia mais quente geram mais fêmeas, enquanto as mais frias, mais machos
No Brasil, o projeto Tamar se tornou uma reconhecida ONG ambiental por fazer um trabalho de preservação das tartarugas-marinhas
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TEXTOS
Folha de S.Paulo
IMAGENS
Naja Bertolt Jensen, Oceana, BBC America, Storyful, Wilker Lauriano, National Geographic/Giphy, Marcos Paulo Prado/Unsplash
PRODUÇÃO DE WEB STORIES
Ana Luísa Moraes