Vida e obra de Tim Maia

Nascido na Tijuca, no Rio, em 28 de setembro de 1942, Sebastião Rodrigues Maia era o 18º de 19 filhos

Na infância era chamado de Tião Marmiteiro, pelo fato de trabalhar como entregador de marmitas para a família

A afinidade com a música começou aos 9 anos, quando Tim ganhou um violão de seu pai

Em 1957, com Roberto Carlos, Arlênio Livio, Edson Trindade e Wellington Oliveira, fez parte dos Sputniks, grupo que fazia cover de sucessos norte-americanos da época, sobretudo do rock

Em 1959, aos 17 anos, Tim Maia rumou para os EUA. Lá, fez um pouco de tudo: trabalhou em lanchonetes, enfermarias e de faxineiro em asilo

Ele ficou no país até 1964, ano em que foi deportado para o Brasil após seis meses de prisão por porte de maconha

O primeiro LP de Tim Maia foi lançado em 1970, e trazia as primeiras pérolas do funk e do soul feitas no Brasil

Entre as canções de destaques do álbum estão “Primavera”, “Azul da Cor do Mar” e “Coroné Antônio Bento”

Em 1971, Tim gravou as inesquecíveis “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)”, “A Festa do Santo Reis”, “Não Vou Ficar” e “Você”

No álbum "Tim Maia" (1973) o cantor trouxe “Réu Confesso” e “Gostava Tanto de Você”. Era a consagração de um astro

Em 1974, o artista entrou para a doutrina religiosa Universo em Desencanto, que o distanciou da boemia e das drogas

Nessa fase, produziu dois álbuns considerados excepcionais pela crítica: Tim Maia Racional Volumes um e dois, lançados em 1974 e 1975

Saiu da vida religiosa em 1976. Fechou a década em grande estilo com Tim Maia Disco Club (1979), com as memoráveis e dançantes “Acenda o Farol” e “Sossego”

Com um estilo romântico e menos sofisticado, a década continuou com as populares “Bons Momentos” (1984),  “Leva” (1985) e a contagiante “Do Leme ao Pontal"

O cantor morreu em 1998, aos 55 anos, em decorrência de um choque séptico causado por uma infecção generalizada

A música brasileira perdia a sua principal referência dos gêneros funk e soul produzidos no país

Tim Maia tinha muitos amigos que faziam parte do meio artístico. Um deles era Caetano Veloso, um dos principais nomes da música brasileira

TEXTOS

Luiz Carlos Ferreira

IMAGENS

Homero Sérgio/Folhapress, Ivan Cardoso, Agência O Dia / Arquivo, Acervo de família, Divulgação, Arquivo Última Hora, Paulo Cerciari/Folhapress, Nathalia Pacheco/Divulgação

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