A trajetória de Milton Nascimento
Este Web Story tem som!
Ative-o clicando no ícone de alto-falante que aparecerá no topo da tela
Sua mãe biológica morreu de tuberculose quando ele tinha menos de dois anos. O pai ele nunca conheceu
Órfão, foi adotado pela filha recém-casada da família da casa onde sua mãe trabalhara. Mudou-se com os novos pais para Três Pontas, Minas Gerais
Aos quatro anos, recebeu de sua madrinha seu primeiro instrumento: uma sanfona, relíquia que guarda até hoje
Em 1963, ao se mudar para Belo Horizonte, conhece Marilton, Márcio e Lô Borges, com quem formaria o "Clube da Esquina"
Nessa época, compõe músicas como "Nada Será Como Antes", "Cravo e Canela" e "Cais"
"Lilia", tema instrumental feito para sua mãe adotiva, não tem letra, justifica Milton, porque não há palavras à altura dela
No disco "Clube da Esquina 2", de 1978, o cantor lança seu grande sucesso: a música "Maria, Maria"
Milton Nascimento foi um dos artistas que sofreram represálias durante a ditadura militar
"Fui proibido de ver o meu filho. Se eu me encontrasse com ele, falavam que iam matá-lo. Fiquei quase 20 anos [sem vê-lo]", conta, ao lembrar da época
Em uma das perseguições, agentes do Dops queriam que ele desmentisse uma declaração sobre racismo
Hoje, Milton é considerado um dos maiores nomes da MPB, sendo reconhecido dentro e fora do país
Milton Nascimento e Elis Regina foram grandes amigos e escreveram diversas músicas juntos. Saiba mais sobre a cantora
TEXTOS
Folha de S. Paulo
IMAGENS
Reprodução, /Murilo Meirelles/Folhapress, Reprodução/YouTube, Divulgação, Walter Ennes/Folhapress, Claudia Guimarães/Folhapress
PRODUÇÃO DE WEB STORIES
Ana Luísa Moraes