Nascido em 13 de dezembro de 1912 na cidade de Exu, Pernambuco, Luiz Gonzaga do Nascimento desde pequeno ganhou intimidade com a sanfona, vendo o pai tocar
Ainda jovem, partiu da cidade natal e mudou-se para Fortaleza, onde entrou para o Exército
Quando chega ao Rio de Janeiro, em 1939, já com baixa do serviço militar, Luiz Gonzaga começa a investir em sua carreira participando de diversos programas de calouros
Escondendo suas raízes, apresenta-se tocando apenas valsas e tangos
Até que um dia, em uma casa noturna, alguns estudantes nordestinos pedem para que ele toque alguma música que relembre a vida que tinham no Nordeste
É aí que "Pé de Serra" e "Vira e mexe" conquista não só os estudantes, como também nota máxima no programa de calouros Ary Barroso
Ele é apresentado pelo maestro Lauro Maia ao advogado cearense Humberto Cavalcanti Teixeira, que passa a colocar letras nas melodias de Gonzagão
No ano seguinte, a parceria com Humberto Teixeira lança os seus maiores sucessos como "No Meu Pé de Serra", "Baião", "Asa Branca" e "Juazeiro"
Já com a alcunha de o Rei do Baião, Gonzagão vive sua época de ouro até 1954, quando surge a Bossa Nova
Até o final de sua vida, Gonzagão seguiu compondo e lançando discos. Na década de 80, com passagens pela Europa, se apresenta pela primeira vez no Teatro Bobino, na França
Uma de suas últimas aparições acontece no Centro de Convenções no Recife, na qual recebeu homenagens de diversos artistas, inclusive de seu filho, Gonzaguinha
Luiz Gonzaga morreu em decorrência de uma osteoporose, no dia 2 de agosto de 1989, no Recife, aos 76 anos
De herança, deixou sua cultura nordestina em forma de música para o Brasil
Em 1971, em Londres, Caetano Veloso gravou uma versão da música mais famosa de Luiz Gonzaga, Asa Branca. Saiba mais sobre a vida desse outro importante cantor brasileiro: