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"Asa Branca", composição de 1947 feita por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, se tornou uma das faixas imortais do cancioneiro brasileiro
Dizem que os dois colheram versos populares que corriam pelo sertão de Pernambuco e Ceará para fazer a composição, até que gravaram a música. Veja algumas versões da faixa:
Luiz Gonzaga
A mais clássica —e provavelmente a mais imbatível
Caetano Veloso
Na versão do baiano, a letra acaba pontuando o exílio imposto pela ditadura, enquanto o violão é acompanhado apenas pela voz, reforçando a melancolia
O resultado é uma batida que volta à origem, ao baião e ao forró, mais próxima do clima das festas juninas
Gilberto Gil
Um dos maiores músicos brasileiros, o multi-instrumentista desconstrói a composição de Gonzaga e Teixeira
Sivuca
Um dos nomes que mais uniram a música brasileira ao rock, Raul lançou uma versão da canção de Luiz Gonzaga —mas em inglês, chamada "White Wings", numa tradução literal do título
Raul Seixas
Irmã de Caetano Veloso, título de uma música do álbum dele de 1971 e outra das principais vozes da música brasileira, Bethânia interpreta "Asa Branca" no show "Dentro do Mar Tem Rio"
Maria Bethânia
Embora comece com arranjo parecido com o original, a versão logo envereda para um acelerado sertanejo com toques de country
Chitãozinho, Xororó e Ney Matogrosso
O Rio Montreux Jazz Festival reuniu Toquinho e Yamandu Costa para fazerem uma homenagem ao violão. Uma das músicas tocadas é uma versão instrumental de "Asa Branca"
Toquinho
Acompanhada do piano, Elis Regina foi outra que emprestou sua voz ao baião —mas fora do ritmo nordestino e muito mais próximo da potência que ela costumava dar a suas interpretações
Elis Regina
O cantor só se aproximou do pai, Luiz Gonzaga, nos anos 1980, e sua versão de "Asa Branca" é um dos símbolos dessa união
Gonzaguinha
Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, tem uma trajetória marcada por percalços. Saiba mais sobre o cantor: