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No dia 1º de outubro de 2001, estreava na TV Globo a novela "O Clone". Escrita por Glória Perez, o folhetim virou um dos maiores sucessos da emissora
A história tem como protagonista Jade (Giovanna Antonelli), uma jovem muçulmana que vai morar no Marrocos e se apaixona pelo brasileiro Lucas (Murilo Benício)
O drama começa quando Jade é impedida de viver a história de amor porque deve se casar com outro homem, de acordo com os costumes do Islã
Paralelamente ao romance, um outro drama se desenrola: o Dr. Albieri, vivido por Juca de Oliveira, cria um clone humano de Diogo, irmão gêmeo de Lucas, que morreu
Um dos grandes méritos da novela foi introduzir o público brasileiro à cultura islâmica e árabe
A trama estreou menos de um mês após os atentados terroristas nos EUA, em 11 de setembro, o que poderia ter causado rejeição
A Globo conseguiu virar o jogo e convidou o público para conhecer as particularidades de uma cultura tão diferente da ocidental
Além disso, a novela tratou com inteligência o debate ético sobre a clonagem humana
A abordagem do problema com drogas também foi um dos principais motivos do bom desempenho da trama, segundo pesquisa encomendada pela Globo
Tabu para a TV, o assunto costumava ser evitado nas novelas. Quando retratado, só trazia o lado ruim. A novidade de "O Clone" foi ter admitido que a droga também causa prazer ao usuário
A campanha de conscientização da novela, que usou depoimentos reais de usuários de drogas, rendeu prêmios à emissora
Além do ótimo roteiro, "O Clone" foi uma novela esteticamente atraente, principalmente com os visuais do deserto marroquino e os figurinos das mulheres islâmicas
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