Com o sorriso no rosto e o skate no pé, Rayssa Leal, de 13 anos, conquistou o coração dos brasileiros nas Olimpíadas de Tóquio-2020
Mas sua fama começou aos 6 anos, quando viralizou com um vídeo em que acertava manobras nas ruas de Imperatriz (MA), sua cidade natal
No vídeo, ela estava vestida com uma fantasia da personagem Sininho, o que lhe rendeu o apelido de Fadinha
Alguns anos e muitos campeonatos depois, o desempenho de Rayssa lhe rendeu uma vaga na primeira edição do skate nos Jogos Olímpicos, em Tóquio-2020
Antes das Olimpíadas, encarou sua primeira lesão séria. A Fadinha falou da experiência como se estivesse num jogo de videogame:
“Foi meio triste, queria ficar andando e treinando com as minhas amigas, mas foi uma coisa nova, um novo nível desbloqueado"
Rayssa Leal, skatista, sobre lesão no pé direito
Recuperada da lesão, a skatista chegou aos Jogos de Tóquio como a segunda colocada no ranking mundial da World Skate
E quebrou recordes: foi a atleta brasileira mais nova na história dos Jogos Olímpicos, e também a mais jovem medalhista do país, tendo conquistado a medalha de prata no skate street
No contexto geral das Olimpíadas, Rayssa foi a sétima medalhista mais nova de todas as edições, com 13 anos e 203 dias
Sempre sorrindo, sua passagem por Tóquio também foi marcada pelas amizades, como com a skatista filipina Margielyn Didal
E até com Tony Hawk, um dos maiores nomes do skate mundial
Rayssa sempre diz que deseja ver mais garotas skatistas no Brasil. Também pretende morar em Los Angeles, mas só quando terminar os estudos
“Quero quebrar o preconceito de que a maioria dos esportes é para menino e meninas não têm de estar lá."
Rayssa Leal, 13 anos, skatista
A atleta, que fala do skate como uma “brincadeira com responsabilidade”, encarou a pressão da estreia olímpica do skate de maneira leve
Ela sai de Tóquio como está acostumada: sorrindo e com uma medalha no pescoço
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