Vida e obra de Lygia Fagundes Telles
Foi um dos principais nomes da literatura brasileira e uma das últimas escritoras de uma geração que marcou a produção literária nacional
Lygia de Azevedo Fagundes nasceu em São Paulo, em 19 de abril de 1918
Era filha do advogado e promotor público Durval de Azevedo Fagundes e da pianista Maria do Rosário de Azevedo Fagundes, a Zazita
Viveu em várias cidades do interior de São Paulo até se fixar na capital do estado
Estreou em livro aos 15 anos, um ano depois de sair da tradicional escola Caetano de Campos, onde recebeu incentivos literários
Sua obra contém títulos memoráveis como "Antes do Baile Verde", de 1970, "O Jardim Selvagem", de 1965, entre outros
Sua prosa mergulha no psicológico dos personagens, usando narrativas para encontrar o de mais profundo no ser humano, sem afastar a realidade social e coletiva
Um exemplo é "As Meninas", de 1973, relato que explora principalmente as questões de três narradoras universitárias, mas intimamente ligado à ditadura militar brasileira.
Lygia foi vencedora do prêmio Camões em 2005, o maior troféu da literatura em língua portuguesa
Além de ter vencido o Jabuti em 1966, 1974, 1996 e 2001, sendo uma das escritoras mais premiadas do país
Ela entrou para a Academia Brasileira de Letras em 1985 e pertenceu também à Academia Paulista de Letras
Formada na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, ela foi procuradora do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo até a aposentadoria
Em 1947, casou-se com Goffredo Telles Jr., que foi seu professor na faculdade, de quem herdou o sobrenome usado para assinar seus livros
Separada, casou-se mais uma vez, nos anos 1960, com o escritor e cineasta Paulo Emílio Salles Gomes.
Dessa casamento nasceu seu único filho, o cineasta Goffredo Telles Neto
Lygia morreu em 2022 aos 98 anos, como foi anunciado. Mas, dias depois descobriu-se que ela tinha 103 anos
Lygia foi amiga de Carlos Drummond de Andrade. Conheça a história do escritor:
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TEXTOS
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Fabio Braga, Leticia Moreira, Gabo Morales, Luiz Novaes, Eduardo Anizelli, Rodrigo Capote, Juan Esteves/Folhapress
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