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O sertanejo é um dos estilos musicais mais escutado pelos brasileiros e sua primeira gravação foi feita em 1929 por Cornélio Pires
A música sertaneja vem se transformando e construindo uma brasilidade múltipla a partir dos intercâmbios culturais
O ritmo tem como origem principal os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás
A atual noção de música sertaneja surgiu nos anos 1950, quando gêneros estrangeiros entraram na música rural brasileira
A dupla Leo Canhoto e Robertinho, influenciada por Beatles e jovem guarda, foi pioneira em pôr baixo, bateria, teclados e guitarras na música sertaneja
A partir dos anos 1980 a música brega e a música country americana também adentraram a música sertaneja
Na virada dos anos 1990, a música sertaneja conseguiu sucesso nacional com Chitãozinho e Xororó
A dupla Leandro e Leonardo
E Zezé Di Camargo e Luciano
Em 2005, surgiu uma nova geração, os sertanejos universitários. Essa estética trocou a guitarra pelo violão e o teclado pelo acordeom
Luan Santana é um dos principais nomes desse estilo, que há três temáticas bastante claras:
1) o otimismo amoroso, que se contrapôs a estética da música “de corno” das gerações anteriores; 2) a apologia da festa; e 3) a defesa da furtividade das relações amorosas
Desde 2015, com a aceitação crescente da participação das mulheres neste mercado, vem se instaurando nova mudança na estética sertaneja
Artistas como Marília Mendonça, Simone e Simaria e Maiara e Maraisa vêm construindo o chamado feminejo
Elas são responsáveis por tornar o gênero, tradicionalmente produzido por homens, mais inclusivo
Em 2019 surgiu o movimento queernejo, que se apropria das tradições sertanejas e as funde com o discurso contrário à heteronormatividade