O escritor francês Júlio Verne, que viveu entre 1828 e 1905, era um visionário. Sua imaginação fantástica produziu invenções que se assemelhavam muito às que surgiriam no futuro
Em "Vinte Mil Léguas Submarinas" (1870), Verne descreveu o submarino Nautilus, comandado pelo neurótico Capitão Nemo
O escritor foi capaz de imaginar uma estrutura longa e cilíndrica alimentada por energia elétrica, capaz de submergir a profundidades inacreditáveis
Na vida real, os submarinos só começaram a ser usados em larga escala 50 anos mais tarde, na Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
Verne também desenhou várias aeronaves nas histórias que publicou ao longo da vida
Mas o autor foi bastante específico em uma descrição presente em "Robur, o Conquistador" (1886)
Na história, o personagem constrói uma máquina controlada por rotores de alta velocidade que a impulsionam para o céu —um verdadeiro protótipo de helicóptero
A aeronave saiu do papel na primeira metade do século 20, e conquistou os ares da Europa na Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
No livro "O Castelo dos Cárpatos" (1892), o escritor conta a história da prima-dona La Stilla, representada por uma imagem projetada
Na trama, os moradores de uma vila vivem com medo de um castelo misterioso, habitado por figuras e vozes estranhas
No fim das contas, eles descobrem que as imagens que os aterrorizavam eram apenas ilusões de ótica geradas por jogos de luz —ou hologramas
A tecnologia foi concebida na vida real em 1948 e posta em prática pela primeira vez apenas nos anos 1960, depois da invenção do laser
Em "O Dia de Um Jornalista Americano no Ano 2889" (1889), Júlio Verne imaginou uma tecnologia muito similar à que hoje utilizamos para realizar encontros virtuais
Batizado de "fonotelefoto", o aparelho permitia que as pessoas se comunicassem à distância, com a transmissão de imagens por meio de espelhos sensitivos conectados por cabos
Pense nisso da próxima vez que você estiver numa aula online!
Verne é considerado o pai da ficção científica. Mas há muitas mulheres no gênero. Veja quem são elas: