Seja você a pessoa que ronca, ou a pessoa que divide a cama com ela, saiba que esse barulhão tem tratamento e que as consequências do problema vão além do incômodo
Segundo Dalva Poyares, do Instituto de Sono de São Paulo, o primeiro passo é definir se o ronco é um sinal de apneia obstrutiva do sono (quando a respiração para e volta diversas vezes)
O que pode ser causado por fatores anatômicos, como crescimento das amígdalas, malformações da mandíbula ou da faringe ou hipertrofia da língua
Ou pela diminuição da atividade dos músculos dilatadores da faringe
A obesidade é um fator que piora o quadro, estreitando as vias respiratórias
O resultado são pausas na respiração que duram mais de 10 segundos e são consideradas anormais quando ultrapassam a frequência de cinco por hora de sono
Em caso de apneia, o ronco e essas pausas vêm geralmente acompanhados de hipersonolência durante o dia
Sono agitado, engasgos durante o sono, aumento da frequência de urinar a noite, alterações de memória e raciocínio e impotência sexual são outros sintomas possíveis
Caso a fonte do ronco não seja a apneia, as causas podem ser obstrução nasal e sinusite, afirma Poyares
Nesses casos, é importante procurar um otorrinolaringologista para tratamento
Na internet, há uma série de soluções contra o ronco, mas não compre nenhuma sem antes checar com seu médico
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