O que é a síndrome do impostor

Insegurança em relação às próprias capacidades, medo de se candidatar a promoções, sensação de que suas conquistas são fruto de sorte, certeza de que você é uma fraude...

Os sintomas são familiares? Junte-se ao clube da síndrome do impostor

Apesar do nome popular, não se trata de síndrome, pois a sensação de ser um impostor no trabalho não é reconhecida como doença

Mais preciso, então, é o termo "fenômeno do impostor", cunhado pelas psicólogas americanas Pauline Rose Clance e Suzanne Imes em 1978

Trata-se de um sentimento generalizado, causado pelo mundo do trabalho, afirma Maria da Conceição Uvaldo, do serviço de orientação profissional da USP

As mudanças tecnológicas contribuem para a insegurança. "Você tem a impressão de que está desatualizado. Tudo é imediato", diz Uvaldo

Quando começou a ser estudado, o fenômeno era relacionado a mulheres, mas pesquisas mais recentes mostram que homens também apresentam o comportamento

"A gente [as mulheres] ganha menos e tem que provar mais o quanto sabe. Se você é sempre questionada, essa sensação pode aparecer mais forte", explica a psicóloga

Algumas características comuns dos profissionais com essa síndrome são: tentam não se destacar (para não ser descoberto como fraude)

Trabalham demais para compensar o que vêem como incompetência ou procrastinam, pois enquanto não entregarem nada não poderão ser julgados

Se a pessoa não reconhecer que suas convicções estão erradas, quanto mais demanda tiver, mais ansiosa ficará", diz a psicóloga Renata Arrepia

Problemas físicos, como dor de cabeça e mal-estar, também podem aparecer

Uma recomendação é conversar com amigos sobre a carreira, para perceber que os outros também têm inseguranças. Outra é sair das redes sociais, onde todos parecem bem-sucedidos.

Em casos mais sérios, é bom procurar terapia com um psicólogo que trabalhe com orientação de carreira e ajude a trabalhar as questões que levaram à construção desse autoconceito

Pode ser difícil manter a calma e focar no momento presente. Que tal aprender um exercício de mindfulness?

TEXTOS

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Apesar do nome popular, não se trata de síndrome, pois a sensação de ser um impostor no trabalho não é reconhecida como doença

Mais preciso, então, é o termo "fenômeno do impostor", cunhado pelas psicólogas americanas Pauline Rose Clance e Suzanne Imes em 1978

Trata-se de um sentimento generalizado, causado pelo mundo do trabalho, afirma Maria da Conceição Uvaldo, do serviço de orientação profissional da USP

As mudanças tecnológicas contribuem para a insegurança. "Você tem a impressão de que está desatualizado. Tudo é imediato", diz Uvaldo

Quando começou a ser estudado, o fenômeno era relacionado a mulheres, mas pesquisas mais recentes mostram que homens também apresentam o comportamento

"A gente [as mulheres] ganha menos e tem que provar mais o quanto sabe. Se você é sempre questionada, essa sensação pode aparecer mais forte", explica a psicóloga

Algumas características comuns dos profissionais com essa síndrome são: tentam não se destacar (para não ser descoberto como fraude)

Trabalham demais para compensar o que vêem como incompetência ou procrastinam, pois enquanto não entregarem nada não poderão ser julgados

Se a pessoa não reconhecer que suas convicções estão erradas, quanto mais demanda tiver, mais ansiosa ficará", diz a psicóloga Renata Arrepia

Problemas físicos, como dor de cabeça e mal-estar, também podem aparecer

Uma recomendação é conversar com amigos sobre a carreira, para perceber que os outros também têm inseguranças. Outra é sair das redes sociais, onde todos parecem bem-sucedidos.

Em casos mais sérios, é bom procurar terapia com um psicólogo que trabalhe com orientação de carreira e ajude a trabalhar as questões que levaram à construção desse autoconceito

Pode ser difícil manter a calma e focar no momento presente. Que tal aprender um exercício de mindfulness?

TEXTOS

Fernanda Reis

IMAGENS

Eduardo Anizelli, Karime Xavier/Folhapress
Unsplash
ioana sopov, Soul Train,
Libby VanderPloeg, andregola,
Insecure on HBO e Kim's Convenience/Giphy

PRODUÇÃO DE WEB STORIES

Rebeca Oliveira

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Insegurança em relação às próprias capacidades, medo de se candidatar a promoções, sensação de que suas conquistas são fruto de sorte, certeza de que você é uma fraude...

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Trata-se de um sentimento generalizado, causado pelo mundo do trabalho, afirma Maria da Conceição Uvaldo, do serviço de orientação profissional da USP

As mudanças tecnológicas contribuem para a insegurança. "Você tem a impressão de que está desatualizado. Tudo é imediato", diz Uvaldo

Quando começou a ser estudado, o fenômeno era relacionado a mulheres, mas pesquisas mais recentes mostram que homens também apresentam o comportamento

"A gente [as mulheres] ganha menos e tem que provar mais o quanto sabe. Se você é sempre questionada, essa sensação pode aparecer mais forte", explica a psicóloga

Algumas características comuns dos profissionais com essa síndrome são: tentam não se destacar (para não ser descoberto como fraude)

Trabalham demais para compensar o que vêem como incompetência ou procrastinam, pois enquanto não entregarem nada não poderão ser julgados

Se a pessoa não reconhecer que suas convicções estão erradas, quanto mais demanda tiver, mais ansiosa ficará", diz a psicóloga Renata Arrepia

Problemas físicos, como dor de cabeça e mal-estar, também podem aparecer

Uma recomendação é conversar com amigos sobre a carreira, para perceber que os outros também têm inseguranças. Outra é sair das redes sociais, onde todos parecem bem-sucedidos.

Em casos mais sérios, é bom procurar terapia com um psicólogo que trabalhe com orientação de carreira e ajude a trabalhar as questões que levaram à construção desse autoconceito

Pode ser difícil manter a calma e focar no momento presente. Que tal aprender um exercício de mindfulness?

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Unsplash
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Libby VanderPloeg, andregola,
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