Como funciona a doação de plaquetas?
Se o panorama da doação de sangue no Brasil é ruim, pior ainda é a situação de quem precisa receber transfusão de plaquetas
Esses componentes do sangue agem na coagulação — pessoas com poucas plaquetas podem sofrer hemorragias sérias
Pacientes que têm leucemia, outros tipos de câncer ou que passaram por transplante de medula óssea precisam receber transfusões de plaquetas até que o organismo se recupere
O processo de doação de plaquetas é mais demorado que o de sangue — dura cerca de 1h30 —, e também não oferece risco de contaminação
O sangue sai do doador e, dentro de um sistema fechado e descartável, entra em um equipamento que separa todos os seus componentes por centrifugação
As plaquetas são separadas e os outros componentes do sangue voltam pela mesma via
O processo é muito seguro — o sangue circula apenas por um kit plástico e descartável que é encaixado dentro da máquina responsável pela retenção das plaquetas
Durante a aférese, processo de separação, passam por esse circuito de 4.000 ml a 5.000 ml de sangue, mais de metade do total de sangue do corpo
Cerca de 30 mil plaquetas são coletadas nesse processo. Para conseguir a mesma quantidade pelo processo de doação de sangue, são necessários oito voluntários
Para doar, é preciso ter entre 18 e 69 anos, pesar mais que 50 quilos e estar em boas condições de saúde
Pessoas que fizeram uso recente de ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatórios não podem doar plaquetas
Para mais informações, consulte os centros especializados da sua região. Sua doação pode salvar vidas!
Os cuidados necessários para quem vai doar sangue e plaquetas são parecidos, mas alguns detalhes são diferentes. Saiba mais:
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TEXTOS
Folha de S.Paulo
IMAGENS
chanawit, Vital, pressmaster, New Africa/Adobe Stock, Giphy, Unsplash, Agência Brasília/Divulgação
PRODUÇÃO DE WEB STORIES
Ana Luísa Moraes