A meningite ocorre quando uma bactéria, um vírus ou fungo ataca as meninges, membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central
Os dois tipos mais comuns são a viral (mais frequente e menos grave) e a bacteriana (costuma ser mais grave)
A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por via respiratória, por gotículas de secreção do nariz e da garganta expelidas ao falar ou tossir
Os sintomas envolvem febre alta, náusea e vômitos, manchas pelo corpo, rigidez na nuca e, em alguns casos, sensibilidade à luz e confusão mental
O diagnóstico deve ser feito por um médico através de exames clínicos. Todos os tipos de meningite são de comunicação compulsória para as autoridades sanitárias
O tratamento da meningite bacteriana deve ser feito de forma rápida para evitar sequelas e a evolução do quadro, que pode levar à morte. Consiste na aplicação de antibióticos na veia
Já a meningite viral é tratada com antitérmicos e analgésicos para o alívio dos sintomas
No início da década de 1970, o Brasil viveu uma epidemia de meningite. A ditadura militar tentou censurar informações sobre a doença
Em 1975, teve início a vacinação contra a Meningite Meningocócica, que imunizou 80 milhões de pessoas em poucos meses
A doença foi responsável pela morte de 3.896 brasileiros de 2010 a 2020
A boa notícia é que as vacinas contra a meningite estão incluídas no programa nacional de imunização! Confira a caderneta de vacinação e não deixe de se proteger e proteger seus filhos
A cobertura vacinal é essencial para frear o avanço de uma epidemia
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