Quem vive em grandes centros urbanos tem que se preocupar com um outro tipo de poluição além da atmosférica. É a poluição sonora, que já foi reconhecida como um problema de saúde pública
Esse tipo de poluição pode ser causado por diversos fatores: carros, motos, ônibus, música, construções, aviões e até conversas muito altas em bares e restaurantes
A recomendação da OMS é um limite de volume de 40 decibéis à noite, equivalente a uma conversa em tom de voz baixo
Quanto maior o volume, menor é o tempo a que se pode ficar exposto a ele —ruídos acima dos 120 decibéis podem causar dor e, acima disso, perda de audição
Em 2016, um artigo publicado na revista Lancet descreveu a extensão dos problemas causados pela poluição sonora
Os efeitos incluem hipertensão, aceleração do ritmo cardíaco, distúrbios da circulação periférica, arritmia, aumento de doença cardiovascular, diabetes, perda de acuidade auditiva e equilíbrio
E ainda irritabilidade, distúrbios do sono (inclusive muito depois do ruído ter cessado) e diminuição do desenvolvimento cognitivo em crianças
Os efeitos na saúde mental também podem ser graves: irritabilidade, ansiedade, depressão e risco aumentado de suicídio
Cada cidade possui legislação própria para regulamentar a poluição sonora. Em São Paulo, por exemplo, é possível fazer reclamações pelo 156 ou pelo site da Polícia Militar
Na prática, no entanto, muitas pessoas procuram alternativas para solucionar o problema. As janelas antirruído, por exemplo, são uma boa opção para diminuir o barulho
Os barulhos de obra te atormentam? Confira dicas para não enlouquecer:
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Folha de S.Paulo
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Geo Law/Giphy, @chairulfajar_, ActionVance/Unsplash, FreeSound
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Ana Luísa Moraes