Como PewDiePie se tornou o maior youtuber do mundo

Felix Kjellberg - nome verdadeiro do youtuber PewDiePie - começou seu canal em 2010, publicando vídeos com opiniões sobre situações cotidianas e com comentários em inglês sobre jogos de videogame

O sueco começou criando conteúdo principalmente sobre os jogos "Minecraft" e "Amnesia"

Em 2013, o canal atingiu o recorde mundial de assinaturas da plataforma e, em 2019, ele se tornou no primeiro criador individual do YouTube a atingir 100 milhões de assinantes

Kjellberg conta que começou no Youtube porque estava entediado, não porque queria ficar famoso ou rico

Ele diz que era um estudante vivendo de empréstimo estudantil no banco quando conseguiu vender alguns trabalhos de arte online e finalmente conseguiu comprar o computador que queria

Para poder se dedicar ao seu hobby de jogar games, ele deixou a faculdade e começou a vender cachorro quente para poder se sustentar

"Eu sabia fazer vídeos, mas não fazia ideia que se podia ganhar dinheiro com isso. Não foi como se eu tivesse deixado a faculdade para investir nessa carreira", disse em vídeo

PewDiePie também já se envolveu em polêmicas. Em 2017 ele perdeu um contrato com a Disney após ser acusado de antissemitismo por vídeos seus que continham referências nazistas e discriminatórias em relação a judeus

Ele publicou vídeos em que pessoas indianas, contratadas através de uma agência online, seguravam mensagens antissemitas e com apologia nazista

"Não mãe, eu não sou nazista. É só um artigo estúpido"

Em resposta às críticas, ele disse que "estava tentando mostrar o quanto o mundo moderno é maluco, especialmente alguns serviços disponíveis online" e que as pessoas "dizem qualquer coisa por cinco dólares"

Em 2019, uma nova polêmica: a guerra para ser o canal no YouTube com mais inscritos, contra o canal da gravadora indiana T-Series

A campanha "Subscribe to PewDiePie" (inscreva-se no canal de PewDiePie) atingiu milhares de pessoas, foi utilizada em atos terroristas e pichada em um memorial da Segunda Guerra Mundial

Após o atirador de ChristChurch (atentado terrorista que matou 49 pessoas na Nova Zelândia) dizer o slogan em transmissão ao vivo, logo antes de entrar na mesquita, Kjellberg encerrou a campanha e a disputa para se tornar o maior canal do YouTube

Simplesmente, não queria que o ódio ganhasse, mas é claro para mim agora que o movimento ‘Subscribe to Pewdiepie’ deveria acabar então

Felix Kjellberg, o PewDiePie, após atentado

No final de 2019, após o massacre de ChristChurch e após ser acusado novamente de antissemitismo, ele chegou a dizer que se afastaria do YouTube

Mas, em maio 2020, fechou acordo de exclusividade para transmissão de jogos com o YouTube, deixando para trás a concorrente Twitch, da Amazon

PewDiePie possui 104 milhões de assinantes no YouTube e seus vídeos acumulam mais de 25 bilhões de visualizações

TEXTOS

BBC Brasil
AFP
Nelson de Sá

IMAGENS

PewDiePie/Youtube
BCC Brasil
Instagram/pewdiepie

PRODUÇÃO DE WEB STORIES

Rebeca Oliveira

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