Lançado em fevereiro de 2000 pela Electronic Arts, “The Sims” é uma cria de “SimCity”, jogo que permite administrar uma cidade
O conceito é parecido mas, em vez de coisas, os gamers de "The Sims" controlam pessoas
O game põe os jogadores para criar avatares, construir um lugar para eles morarem e basicamente dizer o que eles devem fazer
É possível, entre outras coisas, fazer com que o personagem case, tenha filhos, morra, vire um criminoso e seja abduzido
Desde as primeiras versões, ‘The Sims’ dá um senso de liberdade muito grande aos jogadores
Vicente Martin, professor da ESPM e pesquisador de games
Ao longo dessas duas décadas, foram criados diversos pacotes de expansão para incrementar a jogabilidade do game
Com as expansões, os usuários podem experimentar novos itens, cenários, ferramentas e interações
Há, por exemplo, expansões sobre criaturas sobrenaturais, ilhas paradisíacas, cinema, romances, pets, universidades e até tricô
Tantas possibilidades de jogo fez com que "The Sims" dialogasse com diferentes públicos
Nesse esforço de agradar ao maior número de pessoas, “The Sims” foi pioneiro entre os games na ala da diversidade
Algumas particularidades são independentes do sexo biológico, como tom de voz, tipo de corpo, se usará roupas femininas ou masculinas, se poderá engravidar
Tudo isso aliado à falta de tabus ou convenções sobre com quem o avatar se relaciona amorosa e sexualmente —isso desde 2000
O que a EA faz com ‘The Sims’ é entender o momento em que a gente vive
Vicente Martin
"The Last of Us" é uma outra franquia de games muito aclamada pela diversidade de personagens. Saiba mais: