Spotify, em retrospectiva

O Spotify não inventou o streaming de música, mas certamente é o serviço mais popular do segmento

Foi lançado oficialmente na Suécia em 2008 por Daniel Ek (na foto) e Martin Lorentzon

O conceito, simples hoje em dia, foi revolucionário no lançamento: uma plataforma que reúne músicas, álbuns e podcasts para ouvir a qualquer momento, gratuitamente e legalmente, pela internet

Dois anos após o lançamento, estima-se que na Suécia os índices de pirataria diminuíram em 25%

O Spotify logo fez acordos com as gravadoras Universal Music, Sony BMG, EMI Music e Warner Music Group

O sucesso veio pela conveniência: era mais fácil para os usuários acessarem o Spotify do que fazer o download ilegal de músicas via torrent, por exemplo

E mais fácil para as gravadoras apostarem em um serviço que lhes renderia alguma rentabilidade, já que estavam sofrendo muito com a pirataria

Após o lançamento na Suécia, expandiram suas operações para o Reino Unido, Holanda, Estados Unidos, Dinamarca, Suíça, Áustria e Bélgica até 2011

Aqui no Brasil, só chegou em 2014. Até dezembro de 2020, estava disponível em 92 países

O acervo conta com mais de 60 milhões de músicas e 1,9 milhões de podcasts, de acordo com dados da plataforma

Ao longo dos anos, o Spotify foi alvo de boicote de vários artistas devido à baixa remuneração oferecida. Taylor Swift chegou a tirar sua obra da plataforma em 2014

A questão parece ter sido resolvida em 2017, quando todos os álbuns da artista voltaram para o serviço e um clipe foi lançado em parceria com o Spotify

Mas a baixa remuneração continua sendo um problema. De acordo com a organização britânica Broadbandchoices, uma faixa precisa ser reproduzida mais de 790 mil vezes para que o artista receba o equivalente a um salário mínimo (R$ 1.045,00)

O Spotify também não está exatamente lucrando. De acordo com o último relatório, a empresa fechou o terceiro trimestre de 2020 com prejuízo de 101 milhões de euros

O principal desafio é convencer as pessoas a pagarem pelo serviço, o que tem sido incentivado pela produção de podcasts originais, possiblidade de ouvir músicas offline e sem anúncios

O serviço tem 320 milhões de usuários ativos, dos quais 144 milhões são assinantes

Que tal aproveitar para aprender a criar uma playlist de respeito?

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TEXTOS

Rebeca Oliveira

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