O Alasca é pura natureza. A época mais popular para conhecer o estado americano é no verão, entre junho e setembro, longe das nevascas
No final da temporada, turistas somem e as agências realizam seus últimos passeios do ano
A principal porta de entrada do estado é Anchorage, cidade com menos de 300 mil habitantes, metade da população do Alasca
Para chegar logo à natureza, o Mount Baldy fica a 30 minutos de carro e oferece trilha de duas horas até seu topo, com vistas para montanhas geladas
Os glaciares estão por todas as partes, cobrindo topos de montanhas para quem pega a estrada ao sul e vai explorar a península do Kenai
A primeira parada é Whittier. Só é possível chegar via um túnel de mão única e pelo qual também passa a linha de trem
No final de setembro, parece um lugar fantasma. No mercadinho local, um museu simplório exibe fotografias e histórias dos devastadores terremoto e tsunami de 1964
As paisagens finais fazem a viagem de quatro horas de barco valer a pena: gigantescas geleiras se debruçam por montanhas negras, com icebergs flutuando ao redor
Logo na saída do túnel de Whittier, no lago Portage, uma trilha plana de 1,5 quilômetro leva à geleira Byron, que descansa no pé de um monte, a poucos metros de um rio
Mais imponente ainda é o Exit Glacier, a menos de duas horas de carro, na cidade de veraneio Seward
Girdwood é uma vila simpática, casa da principal estação de esqui do Alasca, no inverno
Para encerrar a viagem, uma pedida é embarcar num bote pelo rio Kenai, saindo de Cooper Landing. No verão, pescadores se aglomeram em busca de salmões
O passeio é suave e quase meditativo, pontuado por águias-carecas que sobrevoam o rio e lontras que tomam sol de barriga para cima nas águas verde-acinzentadas, obra das geleiras da região
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