Novos afagos e lambadas

A largada brasileira na Libertadores da América agradou. Mas podia ser melhor. Esperava bem mais do São Paulo que não mostrou sua força no Chile confirmando a tradição de começar mal. Deve ter guardado as emoções para o Morumbi.

O Flamengo enfrentou e, em certo sentido, venceu a altitude. Jogou mais no segundo tempo e voltou prometendo nunca mais subir até lá. Afinal, na Bolívia nem o logo da Petrobras é respeitado. Mas o Flamengo tem razão em seus propósitos. A valentia dos gaúchos já foi posta à prova de saída. O Grêmio rasgou a fantasia no Paraguai num jogo dramático. Depois do excelente Cássio, no sub-20, mostraram outro goleiro que pega tudo. O ranking da Fifa sempre foi confuso. Mas, se não reclamávamos quando íamos na frente, não podemos criticá-lo quando ficamos para trás. A Itália foi campeã do mundo com seu futebol tosco e só de resultados. O ranking é organizado com base nos mesmos. Claro, a responsabilidade aumentou e a cobrança ao trabalho de Dunga se intensifica na seleção brasileira. A Copa América irá definir até onde irá seu crédito. Começar pelo México não é o ideal. Paulistão? A dupla máscara de Valdivia deve ter desfilado no sábado de Carnaval. Flávio Araújo , jornalista, radialista, escreve aos domingos neste espaço. E-mail: flaypi@uol.com.br

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