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SEMANA DE MODA - CASA DE CRIADORES
outono/inverno 2003


 
Terceiro dia de desfiles agrada com o universo fashion da Moshe
Divulgação

A Moshe mostra coleção divertida e fashion
Perucas inspiradas na cantora Tina Turner
   
O branco glacial e angelical da Moshe
Coleção conceitual sobre o universo dos guardados de Simone Mina é cheia de poesia
Manifesto antimoda com "vestidos que não valem nada" da marca A Mulher do Padre
22/jan/2003
No terceiro dia, se apresentaram os primeiros três estilistas/marcas da Casa de Criadores: Moshe (de Mauricio Pollacsek), Simone Mina e A Mulher do Padre (de Vinícius Campion e Paula Ferrali).

A Moshe agradou em sua estréia na Casa de Criadores com uma moda masculina bem divertida. A musa inspiradora de Mauricio Pollacsek, Tina Turner, apareceu nas perucas brancas usadas por todos os modelos e em duas camisetas: uma "Eu odeio Ike" e outra "I Love Tina".
Imagens de Nossa Senhora, Jesus Cristo e Krishna; fitinhas de Nosso Senhor do Bonfim, tecidos árabes de cobrir a cabeça, enfim, um verdadeiro mix de símbolos religiosos. Tudo muito fashion!
A Moshe aposta também em faixas de amarrações e polainas, além de brocados, redes, helanca, plush e malha stretch para criar novas texturas.
A cor-base é o branco, com interferências de tons fluo de amarelos, laranjas, vermelhos e neutros, como branco, bege, cinza e prata.
Destaque para o casaco de pelúcia, usado sobre camiseta com a frase: "Sabe quantos muppets são mortos para se fazer um casaco?"

Simone Mina continua seu caminho pela moda conceitual. Dessa vez, ela se inspirou no universo dos guardados e das roupas que guardam memórias.
Algumas peças foram elaboradas com tecidos que guardam coisas, objetos e pérolas. Destaque para os casacos gabbeh em lãs e linhas com referência às mulheres nômades que tecem por toda a vida um tapete com a sua história.
Entre os tecidos utilizados, a forte presença do tule de algodão, telados e segunda pele. Os acessórios, inspirados também nos guardados pessoais, aparecem em jóias de vidros circulares com água. As mangas das blusas também funcionam como acessórios, já que podem ser retiradas.
As cores são claras, como brancos, tons de pele e rosáceos.

A Mulher do Padre fechou o terceiro dia de desfiles da Semana de Moda com sua "coleção de 30 vestidos ordinários que não valem nada, fabricados a partir do triângulo isósceles para serem jogados aos cachorros. (...) Peças de roupa com vida curta que, após apresentação na Semana de Moda - Casa de Criadores" e no "Buenos Aires Fashion Week", serão mergulhadas em um preparado de caldo de carne e brócolis e jogadas aos cachorros." A idéia dos estilistas é dar por encerrada a fase de seis meses em que a marca usou o nome "A Mulher do Parque" e "O Menino do Capacete".
Os vestidos apresentados no desfile (e que serão destruídos), feitos a partir de dobraduras, pregas e moulage, seguem o caminho dos últimos desfiles da marca.
Os tecidos estampados e listrados parecem de lençóis e cortinas.
Esperamos agora pela coleção que realmente será comercializada e que deverá ser lançada em fevereiro.

Veja os outros dias de desfiles:
20 de janeiro
21 de janeiro
23 de janeiro