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01/06/2008 - 14h40

Olhar para si é a marca dos profissionais mais jovens

IGOR GIANNASI
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Acostumada desde cedo com a velocidade e o excesso de informações da internet, a geração de profissionais que ingressa hoje no mercado de trabalho carrega consigo características próprias de quem viveu o estopim da revolução digital.

Apelidados de geração Y --ou geração milênio--, os futuros líderes empresariais são identificados como ansiosos, preocupados com o equilíbrio entre qualidade de vida e trabalho e interessados em construir uma carreira que não dependa da empresa em que trabalham.

Esse perfil foi constatado pelos estudos das consultorias Stanton Chase International e Robert Half, aos quais a Folha teve acesso com exclusividade.

O primeiro, realizado com o Ibope Inteligência, traçou o perfil das gerações de executivos em oito países da Amé- rica Latina, incluindo o Brasil. Aqui, foram ouvidos 1.319 profissionais, desde estagiários até diretores (leia ao lado).

A geração Y --mais nova do que a X, que tem entre 30 e 39 anos-- teve duas subdivisões: internet, de 25 a 29 anos, e juniores, com menos de 24 anos.

No geral, trata-se de jovens atraídos por empregos que lhes permitam sentir-se bem com projetos, crescer rapidamente e ter boa remuneração. Preocupam-se com o ambiente de trabalho e com o tempo livre.

"Eles não desejam ser empreendedores no sentido de terem o próprio negócio. Querem ser empreendedores dentro de suas carreiras", analisa Cássia Zanini, diretora de desenvolvimento do Grupo Foco.

A idéia de trabalhar até a aposentadoria no mesmo lugar é descartada pela nova geração, segundo Zanini. Esse desapego, pondera, é reflexo de um senso de individualidade maior: "A carreira vai embaixo do braço, com o notebook".

Audaciosos

Em sintonia com a pesquisa, o analista de produto Sandro Marques da Silva, 27, é um dos que dizem não ter medo de colocar sua capacidade à prova.

"Se chegasse o momento em que não tivesse metas, não me submeteria a ficar na empresa por acomodação", diz.

Esse ritmo frenético, quando gera excesso de ansiedade, é visto como fator negativo dessa geração por Fernando Mantovani, gerente da Robert Half. Em parceria com o site Yahoo! Hotjobs, a consultoria fez um estudo sobre a nova geração, tendo como base a juventude universitária norte-americana.

Um dos traços marcantes dos entrevistados é não terem medo de arriscar, aponta o estudo.

Ainda vista com cautela por empresas tradicionais, essa característica é bem-vinda em firmas como a produtora de filmes publicitários Maria Bonita, cuja maioria dos 40 funcionários tem menos de 30 anos.

"Aqui, arriscar é o que faz a diferença", comenta o cineasta João Vicente de Castro, 25.


     

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