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15/02/2009 - 12h20

Veja histórias de quem ocupa cargos com maior reajuste salarial

ANDRÉ LOBATO
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Leia abaixo histórias de profissionais que ocupam os cargos que tiveram a maior alta em seus grupos, segundo o Datafolha.

Fresador

Atuante no setor industrial, o fresador de ferramentaria meio-oficial maneja um equipamento que corta materiais em diferentes direções.

"A máquina requer um conhecimento que não é comum. As mais modernas têm só botões. Já a que opero é de alavancas, mas o esforço é quase nenhum", conta o fresador Aparecido Vicente, 59.

Há dez anos, ele fez um curso para operar esse equipamento no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Atualmente trabalha na Cromatek, fábrica de conectores e terminais. Na operação da máquina, Vicente corta moldes de ferro em formato circular.

Em 2008, o profissional recebeu aumento "acima da convenção sindical". Apesar disso, diz que o poder de compra do orçamento não mudou muito. "Os produtos subiram bastante de preço", avalia.

Sobre trabalhar em uma carreira com aumento salarial de destaque, segundo o Datafolha, Vicente diz não se surpreender.

"É uma boa profissão, que evolui, está em evidência e carece de bons profissionais."

Técnico em radiologia hospitalar

Com 25 anos de carreira como técnico em radiologia hospitalar, Pedro Rossi, 48, é coordenador de raio-X do Hospital Samaritano. Ele afirma que, nessa carreira, o fator decisivo para receber um aumento substancial é chegar a um cargo de supervisão.

"O que diferencia é ter um cargo de chefia ou de supervisão. A carga horária do técnico equivale ao [salário do] piso básico, que é de dois salários mínimos mais 40% de adicional de insalubridade", diz.

Mas, apesar de estar no topo dos aumentos de 2008, segundo a pesquisa do Datafolha, ele diz que "o salário não é o mais importante. É mais prazeroso dar um bom atendimento".

Para os que pensam em ingressar na área, Rossi indica cursos de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Ele lembra ainda que existem outras especializações, como em pacientes da terceira idade e crianças.

"Somos a porta de entrada para o atendimento", lembra.

Jaticiara Aparecida Pereira, 25, enfermeira responsável por exames no hospital, destaca que o radiologista precisa ser acolhedor, "pois o paciente normalmente está em um período crítico".

Assistente de exportação

Pesquisar preços de produtos que vão ser exportados, preencher planilhas, ver alterações provocadas por mudanças nos impostos e conhecer a complexa burocracia das relações comerciais entre os países são requisitos para ser assistente de exportação.

"Quando eu cheguei, não sabia de nada na prática, apenas na teoria. Hoje faço vários procedimentos sozinha, já conheço os sites mais importantes de consulta", conta Mayça Najm, 27, assistente de exportação da Emit Brasil. "O que ainda falta é a parte financeira, de negociação de pagamento."

Najm cursou química em uma faculdade norte-americana no Líbano. De volta ao Brasil, estudou comércio exterior em Ribeirão Preto (SP).

Além de árabe, ela domina inglês e tem noções de espanhol. Com a experiência, pode ajudar nas negociações com empresas de países árabes. "Tive quase 50% de aumento no ano passado", relata.

Açougueiro

Há 13 anos trabalhando como açougueiro e há dez no Wal-Mart, Davilson Marcelo Lima da Silva, 32, diz que não pensa em procurar outros cargos dentro do supermercado.

Ele trabalha no "laboratório", uma câmara fria onde se prepara a carne e é necessário usar trajes especiais para manter a temperatura do corpo.

Silva é um dos responsáveis por colocar as fatias dentro das embalagens que ficam à disposição dos clientes na prateleira do açougue. "As peças vêm do frigorífico em caixas. Enquanto eu corto uma, outra pessoa faz a embalagem", descreve.

Cada tamanho de caixa e tipo de carne precisa de um corte diferente. A picanha, conta, é cortada mais fina. "Mas nós já sabemos tudo que temos de fazer. Quando surge um corte novo, o supervisor vem e explica."

Além de trabalhar no laboratório, ele também atende clientes, em rodízios de equipe. "Muitos não conhecem as carnes e dizem que vão ter de confiar em mim. Mas depois eles voltam e dizem que deu certo."

Gerente de loja

A rotina do gerente de loja começa com o cuidado sobre o estoque, mas se estende por toda a loja. Os itens devem estar nas prateleiras à disposição do cliente quando o local é aberto.

Enquanto vê se produtos de limpeza e perfumaria --alguns de seus setores-- estão na prateleira, Vicente Cocenso, 50, também se preocupa com o atendimento ao consumidor.

"Hoje cuido de 13 setores. Minha rotina envolve abastecimento de loja, controle de funcionários da limpeza e atendimento e auxílio ao cliente. Relatórios, controle de estoque e avaliação dos funcionários também fazem parte", explica.

Segundo ele, que tem 20 anos de casa no mercado Santa Luzia, especializado em produtos importados, um gerente de loja deve ter, em primeiro lugar, "humildade para ajudar tanto a equipe como os clientes". E completa: "Tem de terminar tudo o que começa".

Segundo Ana Maria Lopes, gerente de recursos humanos da empresa, o cargo foi o que mais teve aumento na loja. Na opinião dela, o gerente deve liderar e motivar, para que a equipe atenda bem.


     

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