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07/06/2009 - 10h17

Profissional busca novas rotas para capacitação

RAQUEL BOCATO
colaboração para a Folha

Tecnologia na Coreia, pesquisa na Finlândia, química na Rússia. Não faltam polos de excelência fora dos tradicionais centros de atração de brasileiros --como Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha e Espanha-- e bolsas de estudos para arcar com o aprimoramento profissional fora do país.

A indicação de consultores, contudo, é começar pelo mapeamento dos países com atuação reconhecida na área de atuação do profissional. O passo seguinte é verificar possibilidades de custeio dos estudos.

"É preciso identificar os nichos de excelência e ter em mente como essa experiência pode agregar valor ao profissional", recomenda Marisa da Silva, consultora de carreira da Career Center.

A enfermeira Carina Yoshiko Takatsuki, 29, tinha bem delineados os motivos para fazer um curso de três meses de geriatria no Japão. "É um dos países com maior taxa de idosos. Os conhecimentos nessa área são avançados."

Ela conversou com seu chefe sobre a possibilidade de obter uma licença. Após ter o pedido aprovado, foi convidada por ele a ministrar uma palestra para os colegas.

Disposta a aprimorar seus conhecimentos em qualidade, a engenheira de alimentos Marcia Oura, 35, seguiu o mesmo caminho: pediu uma licença para estudar no Japão.

Ficou um mês tendo aulas e dois trabalhando em uma montadora japonesa. "Queria me aprofundar na área de controle de fornecedores e estoque."

Quem não pode se ausentar por mais de um mês também tem opções. Há programas de curta duração -é para um desses que embarca o mestrando Renato Azevedo, 23.

Para obter a bolsa de dez dias para a Coreia, investiu em cartas de recomendação.

"Não era preciso enviá-las, mas adotei a estratégia do tudo ou nada", conta.

Validade

Mas, antes de participar da seleção, é preciso avaliar se a experiência vale a pena. Em especial quando se trata de um longo período fora do Brasil.

Se o profissional está no "ciclo de alavancagem" --em geral entre os 32 e os 40 anos--, embarcar num programa de mais de um ano focado somente em estudos pode não ser a melhor tática, explica a consultora de recursos humanos da Catho Regina Izabel Cadelca.

A menos, acrescenta, que a intenção do profissional seja seguir a carreira acadêmica.

No entanto, a gerente de recrutamento e seleção da consultoria Manpower, Roberta Raffaelli, ressalta que esse pode ser um bom caminho para quem está desempregado ou insatisfeito com o trabalho, desde que saiba o que quer ganhar com a experiência.


     

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