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13/01/2008 - 11h41

Quem ganha mais de R$ 4.900 passa a financiar com dinheiro do FGTS

EDSON VALENTE
Editor assistente de Imóveis e Construção da Folha de S.Paulo

Para quem incluiu na sua lista de resoluções do Ano Novo o objetivo de comprar a casa própria, a novidade sobre financiamento imobiliário diz respeito ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Famílias com renda bruta superior a R$ 4.900, por exemplo, passaram a ter acesso ao crédito com recursos que o banco captará do fundo.

Isso significa juros mais baixos, de 8,66% anuais --antes, pagavam-se 10,16% com recursos provenientes da poupança. Para usar o FGTS é preciso ter três anos de contribuição.

Segundo cálculos de Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac (associação nacional de executivos de finanças), essas famílias passam a ter uma economia que chega a 18% no valor total pago pelo bem.

Outra novidade é que o cliente pode usar o FGTS para financiar imóveis que custem até R$ 350 mil, em um prazo que chega a 30 anos.

Quem tem renda familiar bruta entre R$ 1.800 e R$ 4.900 também se vale das medidas anunciadas pelo Conselho Curador do FGTS: juros anuais caíram de 8,16% para 7,66% (bens de até R$ 130 mil).

Famílias que ganham até R$ 1.875 mensais pagam 6% ao ano.

Outro efeito

Taxas menores, além de beneficiarem o contribuinte do fundo, têm um efeito adicional. "Provocam uma competição maior no sistema financeiro, com redução no custo dos empréstimos", avalia Oliveira.

Um sinal da atratividade do crédito imobiliário para os bancos é a movimentação dos privados para viabilizarem o financiamento com recursos do FGTS -o Itaú foi o primeiro.

Se há boas notícias, quem pensa em comprar deve observar se não haverá aumento de taxas bancárias de financiamento no segundo trimestre, pois, a partir de março, os bancos terão um aumento na CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), de 9% para 15%.

"É importante consultar várias instituições financeiras para escolher a melhor proposta de crédito", aconselha o advogado Tiago Antolini, diretor da AMM (Associação de Mutuários e Moradores das Regiões Sul e Sudeste do Brasil).


     

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