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28/02/2010 - 09h20

Isolação acústica deve ser pensada ainda no projeto, diz técnico

da Folha de S.Paulo

"[A isolação acústica] é algo que tem que ser previsto no projeto. Uma vez construído [o imóvel], torna-se inviável economicamente", avalia Mitsuo Yoshimoto, do IPT.

"Depois que o morador já comprou, fica difícil. [No caso da laje] seria preciso tirar todo o piso para aplicar uma manta. Imagine fazer isso em um prédio inteiro."

O depoimento do pesquisador dá uma ideia da dificuldade para corrigir um problema construtivo que causa desconforto sonoro. E a "parte mais fraca" dos projetos das construtoras hoje, afirma, é justamente o isolamento acústico das lajes dos prédios, que, quando malfeito, pode fazer com que os passos do vizinho de cima pareçam bate-estacas.

Waldir de Arruda, advogado especializado em direito de vizinhança, sugere que o comprador de um imóvel, mesmo na planta, busque informações sobre o uso de técnicas construtivas na edificação que indiquem a preocupação da construtora em propiciar conforto acústico aos moradores.

"Paredes de 'dry wall' [gesso], por exemplo, precisam da aplicação de mantas", menciona.
Algumas empresas relatam iniciativas para melhorar a isolação acústica em seus empreendimentos.

"Contra chiados nas instalações elétricas, usamos lã de rocha ou de vidro nos dutos para absorver o som", descreve Marcos Sarge, diretor técnico da Schahin Engenharia.

Nos projetos da IdeaZarvos, as paredes de "dry wall" possuem lã de vidro ou de rocha, relata o arquiteto Guilherme Fiorotto, gerente de marketing da construtora.

Novos projetos

Como as plantas dos imóveis são flexíveis, a espessura das lajes é dobrada, "muito por causa da probabilidade de mudar o layout", caracteriza Fiorotto.

"Se houver uma alteração na localização do banheiro, não será necessário fazer um reforço naquele lugar", exemplifica.

É preciso ressaltar que as determinações da norma da ABNT valem apenas para novos projetos. Apartamentos já lançados e ainda não entregues, por exemplo, não precisam atender a novos padrões.

"Projetos que já vinham sendo desenvolvidos também não têm obrigatoriedade de segui-la", reforça Mauricio Linn Bianchi, vice-presidente de tecnologia e qualidade do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).

Bianchi observa que a NBR 15.575 funcionará como uma norma mãe, reunindo vários componentes das normas já existentes no país.

"Passa a criar um conceito de todas elas em conjunto", especifica. "Trará para o mercado uma nova cultura. Quando compram um imóvel, as pessoas dificilmente perguntam determinadas coisas. Dentro de dois a cinco anos, vai ser criado um universo um pouco diferente, com produtos diferenciados. Os apartamentos terão uma classificação."


     

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