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30/09/2007 - 10h07

Teste revela pouca diferença de desempenho com variações da gasolina

JOSÉ AUGUSTO AMORIM
Editor-assistente de Veículos da Folha de S.Paulo

Numa era em que a elevação da temperatura pauta conversas ao redor do planeta e o petróleo se transformou em grande vilão da humanidade, o motorista pode viver uma crise existencial no posto.

Atualmente, 84,9% dos automóveis vendidos no Brasil são bicombustíveis. E a dúvida não se restringe apenas entre o álcool e a gasolina, mas passa por todas as variantes desta -há comum, aditivada, "premium".

Na opinião de Arthur Ramos, vice-presidente da consultoria Booz Allen Hamilton do Brasil, o carro flexível dá ao consumidor um poder de arbitragem que jamais teve. "É um altíssimo benefício que não custa muito. Não há lado negativo."

Para ajudar a sanar tantas dúvidas que uma simples bomba de combustível tem o poder de gerar, a Folha preparou esta edição especial.

Em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia, foram testados os líderes de 12 categorias -alguns foram trocados por falta de disponibilidade da fábrica ou de tempo hábil. Foi também à pista uma Ford Ranger, rara adaptação ao gás feita pela própria montadora.

Os testes revelam que o tipo de gasolina é irrelevante para a aceleração, a retomada e o consumo. Alguns carros registram uma pequena diferença a favor das versões mais caras do combustível, mas ela não é suficiente para superar a margem de erro das medições, de 7%.

Para Gilberto Pose, engenheiro de combustível da Shell, o motorista deve ser bastante sensível para perceber a diferença. "Os motores mais tecnológicos se adaptam à gasolina. Os carros com carburador sentiriam muito mais a diferença."

O topo de linha, quando o assunto é gasolina, é a Podium, exclusiva da Petrobras. Segundo a empresa, a idéia de lançar um produto que beneficia o desempenho, em especial dos carros de alta performance e dos com motor de alta compressão, não era incentivar os fãs de "rachas", mas proporcionar mais segurança nas ultrapassagens -além de ajudar o carro que entra em uma avenida de alta velocidade.

Números da Petrobras mostram que a retomada de 40 km/h a 60 km/h fica, no caso de um BMW M3, 10% mais rápida com o uso da Podium.

"Há uma diferença de desempenho, pois o motor recebe um combustível dentro dos padrões internacionais. Nos carros fabricados no Brasil, é mais desperdício de dinheiro do que benefício", crava Gábor Deák, presidente da Delphi.

Resumo

De um modo geral, valem duas regras. Em primeiro lugar: se o preço do litro do álcool custar até 70% do da gasolina, o "verde" será uma opção melhor, financeiramente falando.

E deve-se trocar a gasolina comum pela aditivada. Ainda que ela seja um pouco mais cara, torna-se mais econômica: "Ela mantém as válvulas limpas e não restringe a mistura ar/combustível. O projeto original volta à tona", explica o engenheiro da Shell, que usa a aditivada em seu carro.

Mas, em uma época em que a adulteração de combustível é uma ameaça constante, o motorista deve atentar mais ao posto em que abastece que à variedade do derivado do petróleo. Além de prejuízos ao veículo, combustíveis adulterados podem aumentar o consumo.

Com ROSANGELA DE MOURA, Colaboração para a Folha
Os carros foram cedidos para teste pelas montadoras
INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br
0/xx/11/4239-3092

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