Folha Classificados
Veículos

ANÚNCIO COM FOTO

Digite o código do anúncio correspondente conforme modelo impresso no jornal
Código
 

Minha seleção

Anuncie

Imóveis

Empregos

Veículos

Negócios

Revista S.Paulo

Campinas/Vale

Ribeirão

Fale com a gente

Ajuda

Se preferir, ligue
(11) 3224-4000

31/08/2008 - 10h25

Ford antecipa lançamento e entra de cabeça na briga de sedãs médios

FABIANO SEVERO
da Folha de S.Paulo

A Ford nunca levou fé no Focus Sedan. Suas vendas engatinhavam e raramente uma concessionária pendurava cartazes para enaltecer as linhas anguladas da escola New Edge.

Agora a história é outra. A palavra de ordem é Kinetic, design da Ford alemã para "aparentar movimento mesmo com o carro parado". Tentaram no Fiesta, conseguiram no Ka e esbanjaram no novo Focus.

Só que, no meio do caminho, há uma pedra de nome Honda Civic. Líder absoluto de um segmento que não pára de crescer desde 2005, ele e o Toyota Corolla ensinaram as americanas a produzir sedã médio.

Alinharam suas plataformas globais e, em menos de seis meses, fabricaram no Brasil o mesmo carro vendido nos EUA.

A Ford daqui correu atrás. Entrou no desenvolvimento do Focus há um ano e meio e lutou para que, além de outras oito fábricas no mundo, ele fosse fabricado em Pacheco (Argentina). Valeu a pena. Em outubro, o Brasil recebe um carro moderno como o europeu, algo raro entre as montadoras daqui.

Moderno para fazer a Ford enfim acreditar no seu sedã, cujas vendas não chegavam à metade das do hatch. Agora devem atingir 70% do "mix" de Focus.

Precisa, porém, superar a fama de ter peças caras argentinas e difícil revenda. Também precisa manter o que havia de bom: o motor 2.0 e o preço.

Na versão GLX com câmbio automático, o Focus sai por R$ 64 mil, R$ 6.000 a menos que o Civic LXS automático.

O motor Duratec de bloco de alumínio continua bom, mas agora tem de carregar o peso da modernidade. São 145 cv (cavalos) -2 cv a menos que o do Focus 2.0 antigo com câmbio manual. Eles não fazem milagre.

Automático, seu desempenho no teste Folha-Mauá ficou entre o do Civic 1.8 16V abastecido com álcool e com gasolina. Aliás, o Focus só beberá álcool daqui a um ano. Até lá, a Honda continuará bolando uma maneira de vender seus 5.000 Civic por mês, ao menos três vezes a pessimista meta da Ford.


     

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).