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28/09/2008 - 11h20

Linea busca sofisticação ausente nos Fiat

JOSÉ AUGUSTO AMORIM
editor-assistente de Veículos, da Folha de S.Paulo

A Fiat sabe que, numa rápida pesquisa, poucos motoristas associam seu nome a luxo. Nunca conseguiu que o Marea, por exemplo, fosse um sucesso de vendas. Por isso, para voltar ao mercado de sedãs médios, cercou-se de cuidados.

O que não falta ao Linea é novidade --especialmente para um Fiat. Inaugura os motores 1.4 turbo e 1.9 e, opcionalmente, pode ter o primeiro sistema brasileiro de navegação integrado ao painel.

Com freios a disco com ABS (antitravamento) de série, nas revendas, ficará num canto separado, com chão de vidro, para negar o parentesco com o Mille.

Nascido para ser um carro global --foi criado por engenheiros da Itália, do Brasil e da Turquia, onde também é fabricado--, o Linea usa o pára-brisa e as portas dianteiras do Punto.

Ele é mais curto que o Chevrolet Vectra (4,62 m ante 4,56 m), tem entreeixos inferior ao do Honda Civic (2,70 m e 2,60 m) e seu porta-malas é 20 l menor que o do Renault Mégane (520 l contra 500 l).

Seu motor 1.9 16V tem até 132 cv (cavalos), só ficando à frente do 2.0 do Vectra. E a Fiat imagina que o câmbio automatizado seja o preferido do cliente, já que a caixa automática virou coqueluche do segmento.

Testado pela Folha em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia, o Linea 1.9 Dualogic chegou a 100 km/h em 12,64s. Já a versão 1.4, batizada de T-Jet, leva 9,94s. Ela tem 152 cv e câmbio manual, é a gasolina e custa R$ 78,9 mil.

Feito em cima do motor 1.4 Fire usado no Palio, o turbinado é, segundo a Fiat, uma tendência, por unir alto desempenho e baixo consumo. Em trecho urbano, ele roda 9,9 km/l -o 1.9 consome 8,6 km/l.

Mimos

O Linea 1.9 custa R$ 60,9 mil, valor que inclui ar-condicionado com saída para o banco traseiro. O câmbio automatizado deixa o sedã R$ 3.000 mais caro, e a versão topo de linha, com bancos de couro e sensor de obstáculos traseiros, custa R$ 68.640 --R$ 1.880 a menos que o Civic automático mais barato.

Sem a pretensão de superar as vendas da Honda, a Fiat "comprará" o cliente com três anos de garantia, ingressos para shows e um consultor técnico, e não um motorista, que busque o carro para revisões.

Se nada disso der certo e o Linea ficar perdido por aí, bastará a Fiat dizer aonde quer ir que setas e vozes mostrarão. Mas, para isso, é preciso pagar de R$ 1.150 a R$ 1.950 pelo GPS.


     

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