Folha Classificados
Veículos

ANÚNCIO COM FOTO

Digite o código do anúncio correspondente conforme modelo impresso no jornal
Código
 

Minha seleção

Anuncie

Imóveis

Empregos

Veículos

Negócios

Revista S.Paulo

Campinas/Vale

Ribeirão

Fale com a gente

Ajuda

Se preferir, ligue
(11) 3224-4000

26/10/2008 - 10h04

Carros ganham selo não-obrigatório que indica a média de consumo

ROSANGELA DE MOURA
colaboração para a Folha

A partir de abril, o consumidor ganha um aliado na hora de comprar seu carro zero-quilômetro. O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) lança, no dia 7, um selo que classifica os veículos de acordo com seu consumo.

As montadoras não são obrigadas a participar do programa, mas as que o endossarem deverão testar seus carros dentro de regras do Inmetro. Elas têm até março para enviar os dados, exigidos para pelo menos a metade de suas gamas.

"Se um modelo novo não tiver a etiqueta, é porque ou a montadora não o testou ou porque ela preferiu não colar o adesivo no carro [levantando a suspeita de que consome muito]", comenta o coordenador do programa de etiquetagem, Alexandre Novgorodcev.
"O programa estimula a montagem de modelos cada vez mais econômicos. A maioria das fábricas quer ter o título de carro mais econômico do país."

O engenheiro Marcelo Bales, representante da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) na comissão de criação do programa, conta que o maior obstáculo foi convencer as fabricantes. "Elas tinham dúvida da necessidade e da obrigatoriedade de cumprir a lei de eficiência energética, mas acabaram convencidas no ano passado."

Ficou definido que o carro será colocado num dinamômetro e simulará um percurso misto de 30 km em uma hora. "Acreditamos que, em três anos, 100% das montadoras devam aderir ao programa. Quando isso ocorrer, passará a ser compulsório", estima Bales.

Para o fim de 2009, está previsto que os carros mais econômicos recebam o selo do Conpet (Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural). Ainda mais para a frente, os com elevado consumo devem ser banidos do mercado.

Caso a caso

Segundo Bales, o consumidor terá o direito de reclamar se seu carro não atingir o valor divulgado. "Mas é importante ter em mente que ele foi conseguido dentro de um laboratório."

César Urnhani, piloto de teste da Pirelli, concorda: "É o condutor que determina o consumo". Segundo ele, um mesmo carro pode apresentar variação de até 65%.

Aspectos como o tráfego influenciam. O teste Folha-Mauá aferiu para o Mille Economy, com trânsito, 9,8 km/l de álcool. A Fiat promete 11,1 km/l.

Com FELIPE NÓBREGA , colaboração para a Folha


     

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).