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Comentários de Daisy Deichmann JUNDIAI / SP
Em 01/07/2008 16h06
Continuo preocupada com Ellen.
Imagino que seja uma ativista cotidiana na causa dos pobres e excluídos. Louvo se assim o for. Aliás, seria atitude normal de todos nós. Com ou sem mídia. Se cada um fizesse sua parte -somente a sua parte! - estaríamos navegando em mares mais tranqüilos.
Para, no entanto, estar ativamente engajada, é necessário seguir um plano, possuir - ou obter - verba e arrigementar voluntários, e partir para a luta.
Normalmente quem trabalha em obras sociais, quem realmente arregaça as mangas e vai conviver com o drama humano, não é aquele que planeja a ação, tampouco aquele que ingressa com o dinheiro.
É necessário que haja uma cabeça, isenta do drama, para poder enxergá-lo dentro de sua verdadeira perspectiva.
Um programa de erradicação da fome, por exemplo, começa muito tempo antes de alguém chegar na favela e executar a tarefa.
Quem vale mais nesta equipe? Todos, sem distinção!
Realmente não é uma questão de "se aparecer" na mídia. Mas, se aparecer, ótimo. A mídia do mundo não costuma louvar boas ações!
Quanto a Dra. Ruth Cardoso, com toda sua bagagem, foi cabeça de inúmeros projetos de inclusão social. E... fora da mídia. Por isso foi bem menos reconhecida do que Fernandinho Beira-Mar.

Em Morre Ruth Cardoso
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Em 25/06/2008 23h33
Minha real preocupação é com Ellen, de Marília/SP.
Mazelas entre ricos e pobres são coisas do planeta, desde seus primórdios. Gente com oportunidades e sem oportunidades não é um fenômeno basileiro.
Democracia e a falta dela é outro fato que se reveza, avançando liberdades, ou revertendo-as.
A Professora-Doutora Ruth Cardoso, com seu vasto currículo acadêmico, colocou seu conhecimento a serviço de nosso povo, sobretudo aos menos favorecidos. Não foi como primeira-dama, nem somente a partir do mandato de seu marido, que lutou para formar núcleos comunitários, buscando coalizões com entidades privadas, no sentido de organizar diversas frentes de trabalho para minimizar a pobreza. Projetou planos de educação básica, com imenso sucesso. Definiu políticas de distribuição de renda, baseada em estudos de comunidades sob o ponto de vista social.
Foi, como brasileira, muito mais aguerrida do que o marido. Preocupou-se amplamente com o desfavorecimento da mulher e instituiu programas que aconselhava a reversão da desigualdade.
Enfim, uma mulher notável, que absolutamente não precisou da mídia para ser grande.
Quando esta, a mídia, agora revela suas realizações, não é surpresa para quem acompanhou a trajetória de sua vida.
Não é necessário ir à favela, Ellen, para conhecer a miséria.
Um humanista sabe.
A Professora-Doutora Ruth Cardoso foi uma brilhante humanista de nosso país.
Fará falta. E esta, sentiremos todos, inclusive você.

Em Morre Ruth Cardoso
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Em 25/06/2008 13h16
Lamento seu passamento. Mulher extraordinária. Ao Dr. Fernando Henrique Cardoso minhas sinceras condolências. Sua perda é irreparável. E a nossa também.
Lamento muito que haja neste espaço opiniões tão pequenas a respeito de uma brasileira que honrou sua nacionalidade e que fez pelos desvalidos o que poucos fizeram, e fazem.
Nunca foi pessoa que pudesse ser reconhecida como, somente, primeira-dama. Tampouco, como li, alguém identificada com gabinetes ou com as benesses do poder.
Os embriões da política de distribuição de renda, da qual se ufanam os hoje instalados no poder, foram da lavra de Dona Ruth, e gestados nos mandatos de seu marido.
Lamento mais, que hajam pessoas, que se intitulam brasileiros, que desconheçam que neste solo existe, sim!, gente preocupada com o drama humano.
Dona Ruth não precisou da mídia.
Que Deus lhe dê a recompensa merecida, por ter vivido uma vida digna, séria, responsável e, sobretudo, sábia.

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