Comentários


Comentários de JOSÉ CARLOS MONTAGNINI DOS SANTOS
Em 10/10/2007 14h21
Acredito que foi feliz a escolha do senador Jefferson Peres para a relatoria, por tratar-se, até que se prove o contrário, de um dos exemplos de decência e retidão que fazem parte do cenário político brasileiro.
Resta agora torcer para que não tenha o mesmo fim do primeiro processo e não dê em nada.
Não adianta apurar, constatar e indicar, e ainda assim, prevalecer a "força" ou o "corporativismo". Agora saiu essa denúncia de espionagem de senadores. Imagine o que existe de podre nesse meio, para que o senador Renan Calheiros buscasse nessa arapongagem uma saída para um possível processo de cassação. Vendo por este ângulo, provavelmente seja um dos motivos que os deixem tão unidos.

Em Caso Renan
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Em 05/10/2007 14h33
Mais uma atitude corporativista do Senado. Usar-se da subterfúgio para justificar uma atitude anti-democrática, que não suporta conviver com a oposição (neste caso, no mesmo partido).
A questão de ambos os senadores destituídos serem "rebeldes", e que poderiam estar contrariando a liderança da bancada na Comissão de Constituição e Justiça, foi o argumento de conseguiram para preservar o "cacique/coronel" Renan Calheiros, num eventual processo de cassação, haja vista, as manifestações contrárias, principalmente do senador Pedro Simon, da sua permanência na Presidência do Senado, durante o primeiro processo, onde o mesmo pedia seu afastamento.
Acredito que para a opinião pública, a destituição dos referidos senadores, com longa história política, foi um "tiro no próprio pé", pois, até que provem o contrário, os mesmos não fazem parte da banda podre da política brasileira.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 18/09/2007 13h52
Ironia do destino! Esta deve ser o que está pensando hoje os correligionários do PSDB e do DEM, quando foram, no passado, contrários à aprovação do fim das votações secretas. Talvez e provavelmente o fizeram pelos mesmos motivos pelos quais os aliados de Renan Calheiros são contrários agora, ou seja, para acobertar seus reais interesses.
Por este e por outros motivos que a classe política brasileira anda desacreditada, uma vez que suas decisões são tomadas por conveniência. Vimos, por estes dias, o Presidente da República, afirmar que quando estava na oposição, era contra a CPMF, agora ele luta com todas as armas para mantê-la. Não quero fazer nenhum pré julgamento, quanto à ilegalidade ou não dos seus atos, nem me julgo capaz para tanto, mas da ótica do Legislativo, quanto a análise das medidas a ser tomadas, nunca saberemos o que realmente pensam nossos legisladores, já que lhes falta coerência.

Em Voto secreto
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Em 16/09/2007 16h07
Em viagem pela Europa, o Presidente da República diz que não há clima de impunidade na absolvição do senador Renan Calheiros. Realmente não há. O que existe é a sensação de "continuidade", onde, blindados com foro privilegiado, crimes e quebras de conduta são cometidos por parlamentares e nada acontece.
Assim, tornamo-nos apáticos perante o desfecho de mais um caso envolvendo políticos, sem direito a nenhuma reação que não seja: "eu já sabia".
Não quero nivelar a classe política brasileira, pois acredito sinceramente que exista muita gente boa e bem intencionada, que gostaria de ver este país não só crescendo, como também se desenvolvendo sócio e economicamente.
Porém para um legislativo formado por certos "dinossauros" e "coronéis", qualquer mudança, seja do próprio Regimento Interno, quanto para reformas estruturais, que poderiam tirarnos desta inércia, seriam atitudes difícieis de sair de uma carta de intenção.
Desta maneira, enquanto não mudarmos as proporções de "bons e maus" políticos detendo o poder sobre as instituições, não transformaremos a realidade do Brasil e de seu povo.

Em Absolvição de Renan
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Em 14/09/2007 10h59
Esta é mais uma manobra que comprova como esta enraigado em nossa cultura o CORPORATIVISMO. Imagine o que passa pela cabeça de um senador da República, quando cita que juntando os três processos "mata" de vez o caso. Quais seriam as pretensões dos aliados de Renam para esse caso? Existe o Conselho de Ética, porém, como figura decorativa, haja vista, como ocorreu com os vários envolvidos recentemente no caso o "Mensalão". O Conselho de Ética recomenda, mas o plenário absolve. Parece-me um paradoxo, um contrasenso, que necessita urgentemente de mudanças.

Em Absolvição de Renan
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Em 13/09/2007 17h29
A atitude tomada pelos senadores de inocentarem Renam Calheiros, nos demonstra a qualidade da grande maioria da classe política brasileira, que não está nem aí para os anseios da população que os elegeu. Independente de partido, realmente é inconcebível um senador se abster numa questão tão importante quanto a cassação de mandato, originado em quebras de decoro tão gritantes. Antes tivessem votado contra, pois ficar em cima do muro é inaceitável para um país que exige de suas instituições lisura, transparência e honestidade, que não agüenta mais a roubalheira, a corrupção e o "jeitinho brasileiro". O meu sentimento, e creio que seja de boa parte da população é de decepção com alguns senadores que até então julgávamos decentes.

Em Absolvição de Renan
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