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As últimas novas são que O BCE (Banco Central Europeu) decidiu nesta quinta-feira reduzir a taxa básica de juros na zona do euro em 0,5 ponto percentual, para 3,25% ao ano, e o Banco da Inglaterra ( O BC Inglês ) também decidiu hoje reduzir sua taxa básica de juros do país de 4,5% ao ano para 3%.
E Mantega confirmou R$ 4 bilhões do BB, para ajudar os bancos de montadoras a elevar o crédito aos consumidores. No discurso, Mantega afirmou que o dinheiro é suficiente para garantir as vendas nos meses de novembro e dezembro --após esse período, o ministro disse esperar uma normalização do crédito nesse setor. Haja otimismo.Enquanto isso, o BC já fez atuações no mercado de câmbio no valor de US$ 39,95 bilhões entre os dias 19 de setembro e 05 de outubro para segurar a disparada do dólar.
Está, portanto, aberta a temporada de ajuda aos pobres ricos.
Corre nessas conversas de botequim, uma lenda em que um certo parlamentar nos idos anos 70, um dia se deparou com uma Mercedez conversível na porta de casa, presente para sua esposa segundo a boca rota de alguns, "só para não mencionar a palavra "ferrovia" no plenário" . Coincidência ou não, nossas ferrovias foram desaparecendo a ponto da CSN única fabricante de trilhos nacionais ter abandonado o negócio.
Trilhos, hoje, só chineses.
A construção das estradas de rodagem, ao contrário, tomaram um ímpeto desenvolvimentista espetacular junto com a indústria automotiva, e hoje nos achamos com os pilares de nossa economia assentados sobre essa coisa... movediça!
Curioso, é que, diferentemente da China, da Índia e da Rússia, nossos parceiros na palavra "Bric" , não conseguimos desenvolver uma indústria genuinamente brasileira, ou se desenvolvemos, foi às custas do trabalho heróico do engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, mas que no final deu atolado na praia do Ceará.
Mas por que temos que ajudar as montadoras?
Segundo alguns piadistas americanos, os EUA devem querer nacionalizar ( sim, nacionalizar, porque lá não é politicamente correto falar em estatização) a industria automotiva para continuar fabricando seus jeeps militares, mas é claro que no Brasil isso não faz qualquer sentido.
Também não faz sentido entupir as saturadas vias de mais veículos, pois olhando o minhocão de longe, mais parece uma imensa composição ferroviária tal como andam engatados os carros. A única diferença é que se fosse um trem, se moveria.
Por que temos que ajudar as montadoras?
Sim, acho que posso responder. Deve ser tal qual a ajuda que o psicólogo, místico ou religioso prestam aos doentes terminais, no final de linha, segurando suas mãos para transmitir uma certa sensação de conforto...
Em Bolsa de Valores
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Dizem os mestres que o primeiro passo para a reabilitação de um erro é reconhecer que errou, e não estar infantilmente à caça de justificativas, mesmo porque o passado já não interessa, e o tempo é precioso.
A recessão chegou para os EUA e pelo jeito bateu forte para inverter o caminhar de uma economia tão gigante, tão pesada.
Segue o pânico e desespero. O primeiro monstro a enfrentar, a deflação.
A primeira evidência de que o desespero tomou conta, é o corte pelo FED da praticamente inexistente taxa básica de juros, e a segunda derramar mais dólares no mercado global.
A escassez da moeda americana vem forçando os preços (em dólar) para baixo e a tendência do cambio dos parceiros comerciais é, ainda, reforçar menores preços para seus produtos exportados.
Diante disso, veio o ato desesperado de conter a valorização cambial via swap entre bancos centrais, últimos países contemplados: Brasil, México, Coréia do Sul e Singapura. Trata-se de uma operação de crédito em que se tomam dólares a pagar com as respectivas moedas locais.
Não se trata de um acordo, e também não visa conter efeito da turbulência sobre a economia desses países, como se tem noticiado, mas, sim agir sobre o cambio tentando minimizar os efeitos das variações cambiais nas relações com esses países. ( No Brasil, por exemplo, a moeda americana chegou a valorizar perto de 50%, significando que os produtos importados também ficaram mais caros em cerca de 50%).
É ingenuidade pensar que um país em crise estaria a administrar a crise de outros, mesmo que quisesse não lhe sobraria tempo
Enquanto isso, permanecemos sentados à beira do cais a olhar navios, ou melhor, caravelas, ou mesmo moinhos, embora torcendo para que tudo dê certo.
Em Bolsa de Valores
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A matéria não foi autorizada pela IEA e não pode ser considerada como antecipação de nenhum dado constante no World Energy Outlook 2008 (WEO) a ser lançado em 12 de novembro, como publicado no site oficial da organização:
"29 October 2008
The Financial Times carried a cover page article this morning and a second article on page 4 allegedly reporting on the findings of the forthcoming WEO 2008. This article was drafted without any consultation with the IEA."
Este relatório está sendo muito aguardado. Ele traz um panorama geral da produção, reservas e esgotamento dos poços existentes no mundo e perspectivas de demanda e oferta do óleo em anos vindouros. ou seja, uma idéia de quanto tempo nos resta se mantivermos a nossa atual farra. Se o panorama traçado for de cinza para negro, espera-se que o óleo volte a subir a níveis maiores que o atingido em julho, piorando o atual cenário econômico já em crise.
Em Petróleo
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Após a passagem do furacão só resta aos flagelados, um árduo trabalho de reconstrução.
A atual turbulência no sistema financeiro vem ganhando proporções de furacão, talvez até mais intenso que o que ocorreu em 1930, e o que se especula, não é quando passará e sim, o quão distante do "olho" estamos.
Cresce o temor de que a recessão realmente se instale gerando no primeiro momento um processo deflacionário decorrente da falta de crédito e liquidez no mercado. Sem dinheiro e sem crédito, os preços só podem mesmo recuar, esmagando os lucros do sistema produtivo e inviabilizando empreendimentos, enquanto permanecer a força atuando neste sentido.
Segue um breve período de paz, com a passagem do "olho".
A necessidade de reconstrução num cenário de infra-estrutura desolada, proporcionará o surgimento da força em sentido contrário, a inflação. Essa pode ser perniciosa a ponto de tomar décadas antes que o mundo se organize de novo em algum tipo de progresso sustentável.
Os indicadores econômicos apontam para alguma coisa parecida com a depressão de 1930, mas com um cenário muito menos favorável energeticamente falando, uma população muito maior para um planeta bem mais depredado, além de um povo muito mais cansado.
Em Bolsa de Valores
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O que ocorre, segundo uma certa facção em que coloco como representante Mr. Matt Simmons, em que o mundo não pode gastar mais óleo do que gasta atualmente porque chegamos a um limite na capacidade de produção. Do outro lado, o sistema vigente, tal como é e que vem sendo aperfeiçoado desde a revolução industrial e que tem como principal motor o contínuo crescimento. Um sistema que simplesmente não funciona para a estagnação e muito menos para a recessão.
Podemos estar chegando a um impasse.
Quem está acompanhando o desdobramento desta crise deve ter percebido que o otimismo desenvolvimentista está limitado pelo custo do barril e o pessimismo limitado pela capacidade humana em sair de crises, embora a atual não encontre precedentes em nossa odisséia.
Ainda não é o fim.
Mas talvez seja o fim da era de maximização de lucros, da busca de cada vez melhores resultados, das aplicações sempre rentáveis, do crescimento a qualquer custo, do consumismo irracional.
A turbulência que toma conta das nações desenvolvidas pode indicar que o modelo de desenvolvimento adotado por elas, simplesmente fracassou ou não funciona mais. Bastou que todo o mundo quisesse copiar, para que o modelo se mostrasse insustentável, ou seja, a vaca foi para o brejo e toda a boiada a seguiu e a crise decorre da falta de espaço no atoleiro.
Em Bolsa de Valores
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Em Bolsa de Valores
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As vezes a tomada de decisões não é difícil. Por exemplo, é fácil a um capitão de um barco tomar a decisão de abandonar a embarcação estando com a água pela cintura. Na verdade, qualquer criança poderia comandar numa situação como essa, usando toda a sua lógica infantil; é melhor abandonar o barco que ser abandonado por ele. Aliás, uma criança estaria mais bem preparada porque, com certeza, não veria sentido em tentar resgatar duas enormes estátuas de pedra representando dois deuses da Wall Street, Merrill Lynch e Goldman Sachs, além de manter boiando uma terceira com a cara do deus AIG.
É bom lembrar também que estamos próximos da eleição americana e o partido opositor, o Democrata (bom que se explique, que apesar do nome, nada tem a ver com o finado ACM) pode não estar disposto a herdar a difícil tarefa de manter flutuando estátuas de pedra gigantes, por mais engraçadinhas que pareçam.
Em Bolsa de Valores
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Uma coisa, porém, é digna de nota em favor dessa nossa esperança em estado terminal de esclerose. A decisão do Copom dessa vez, não foi unanime. Significa que alguém começa a desconfiar que o reparo feito com esparadrapos e band-aids no sistema financeiro mundial não está lá muito confiável. Tomara que este saudável despertar não se alongue a ponto de perder o último suspiro do ultimo sonho possível.
Em Bolsa de Valores
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A idéia do presente se fixou em minha mente depois que li Delfin Netto dizer que "o Brasil continua sendo o último peru com farofa disponível fora do Dia de Ação de Graças" e, junto com ela, a exigüidade deste momento de glória presente e o tétrico futuro que se vislumbra com a deterioração de nossas contas externas.
Com toda esta catástrofe que vive os investidores brasileiros na Bovespa ainda é lucro para os investidores estrangeiros. Na última semana de julho de 2008, o jornal, The Economist, mostrou que mesmo depois dos ajustes vividos pela Bovespa, ela ainda rendia, quando comparado com a última semana de 2007 (sete meses, portanto), em dólares + 4,6%, enquanto que todas as outras bolsas por esse globo despencavam. (EUA -12,7% , China -42,3%, Japão -8,5% Eurolândia -17,5%, Espanha -16,1% Rússia -7,3%, Índia -31,0%). Deduz-se disso, senhores, que a situação ainda pode piorar. Aliás, tudo se tem feito para que piore na execução da política monetária e cambial. Para Bresser (em seminário na FGV), "a taxa de câmbio do Brasil é suicida e levará para uma crise de pagamentos em dois ou três anos", ainda com seu velho otimismo, qualificou a política cambial de alucinada. Para Yoshiaki Nakano, "O Brasil continua enfrentando um velho problema: "a combinação de taxa de juros absolutamente elevada e a apreciação da taxa de câmbio", no mesmo seminário. No mesmo evento, o ministro Mantega disse considerar que a valorização do real frente ao dólar está quase no limite do que a economia pode suportar "Se for mais adiante, estamos perdidos". Engraçado que não compareceu ninguém para defender a tal política, a não ser, claro, o autor da própria e as cocotas que trocaram o destino de suas viagens , ao invés de Miami, Paris e os importadores de trilhos chineses..
Em Bolsa de Valores
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Em Petróleo
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Por isso digo que este mercado é insano. E nesta insanidade reside a ilusão de que o atual insustentável sistema possa algum dia tornar-se sustentável, que poderemos continuar pilhando os recursos naturais para a fabricação de mais e mais lixo como alguma coisa proveitosa. Prega-se o consumismo, o amor ao lixo, e neste frenesi comemora-se atirando dinheiro e crianças pela janela, e ainda se vislumbra coisa pior! O que poderia ser pior? Chegamos à um limite e isto é a única coisa realmente digna de comemoração, neste mundo limitado. Até a insanidade tem limite, senhores.
Em Bolsa de Valores
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Em Petróleo
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Internamente, o país luta para antecipar o dia do juízo quando a autoridade monetária se arrisca a cair do cavalo e fraturar o pescoço em suas investidas contra os moinhos, resultado de sua política quixotesca.
O Dow Jones recua a níveis de 21 meses atrás e atrás dos rebaixamentos promovidos pelo Goldman Sachs ao Citi e à GM, que por tabela dissolve a bolha criada aqui com o grau de investimento. Tudo volta ao que era, ou melhor, depois da bebedeira a turma acorda sóbrio, mas na maior ressaca, e subtraído de alguns pertences.
A deterioração de nosso comércio exterior acelera com a valorização cambial ainda mais profunda, a inflação mundial já beira o centro de nossa meta de inflação interna, o BC aumentou para 25% as chances de estouro, e pelo andar da carruagem, deverá anunciar, daqui a algumas semanas, chances de 100% em estourar 25% ou mais.
Todo este desespero deverá se transformar em pânico quando as cias aéreas não conseguirem mais enrolarem as suas contas com o combustível, obrigando os políticos a atravessarem o final de semana inteiro em Brasília. Por outro lado, se não puderem mais voltar ao trabalho, a coisa pode melhorar.
Temos que nos manter otimistas.
Em Bolsa de Valores
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Parece, no entanto, que não deve inflar nos níveis já vistos a não ser que o preço do petróleo retome seu ímpeto ascendente.
A inundação do Iowa, fenômeno não visto há 500 anos em amplitude, pressionará as commodities relacionada a alimentos ainda mais, piorando o quadro.
Importante também observar que existe um movimento da comunidade internacional contra os subsídios que certos países praticam para manter o preço do combustível baixo. Dentre eles está o Mexico, Venezuela e China. A esperança dos países desenvolvidos é que retirando os subsídios a demanda esfria retirando um pouca da pressão sobre os preços do óleo.
Altos preços do óleo favorecem as ações das petrolíferas, mas atenção aos níveis dos preços, já estão bem altos.
Em Bolsa de Valores
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Muitas das matérias da Folha não passam de traduções do que é veiculado na imprensa internacional, sem análise. Se diz bastante lá fora, principalmente na CNN-Money, embora seja discutível, que as oscilações no preço do petróleo se devem, pelo menos em parte, as oscilações do dólar. Bem, a correlação é provada empiricamente porque os índices hoje são atualizados em tempo real. Assim, observou-se que quando o dólar enfraquece em relação ao euro o óleo sobe e o inverso também acontece. Como as commodities são cotadas em dólar, isto é lógico que aconteça. Por exemplo, se o petróleo é cotado a US 100 e o real é cotado a 3 dólares, eu vou precisar de 300 reais para comprar um barril. Porém se o dólar passa a valer 1,5 real eu vou precisar somente de 150 reais para comprar o mesmo barril. Então, neste caso hipotético, ele se tornou mais acessível para mim, e por causa disto eu vou querer comprar mais só porque ele está mais barato, uma barganha, e assim pressionar ainda mais a demanda. Seria uma viagem sob o aspecto de que o petróleo não é uma mercadoria comum, os povos compram somente o que necessitam. Mas existem os especuladores atuando no mercado futuro. Eles compram contratos para fornecimento a prazo, são como atravessadores atentos ás pequenas variações da mercadoria e do cambio. Logo podemos creditar alguma verdade na asserção mas difícil identificar os componentes do conjunto causa-efeito. A verdade é que, e isto vai ficando cada vez mais patente, falta óleo no mercado. A produção mundial está estacionada nos 86 milhões de barris diários já por três anos e a demanda mundial vem crescendo, principalmente nas economias emergentes e, dentre essas, principalmente na China onde o preço é subsidiado.
Em Petróleo
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Esta é um tipo de afirmativa que deve ser ignorada. Sem adentrar muito a detalhes, mas o tal momento propício, por acaso, seria o atual se a autoridade falante estivesse no poder? Claro que aí aconteceria o tal momento propício, então tal declaração não passa de ruído de comunicação.
Claro que somos contra a impostos, só que, neste caso, o imposto que deveria ser extinto, prioritariamente, é o imposto sob forma de tarifas que pagamos para os bancos. Esse sim subtrai muito mais que a CPMF na conta dos mais simples. Se o CPMF ou equivalente, não chega às vias de fato em atenção aos objetivos que motivaram sua criação, isto é um outro problema. Mas poderemos estar seguros que as tarifas só engordam os lucros dos bancos, e no Brasil devem estar entre as mais altas do mundo.
E o fato de que muitos bancos em muitos países não praticarem tarifas de espécie alguma? Um caso a refletir.
Em CSS
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Evidentemente para quem aplica recursos porque para quem toma não interessa absolutamente essa política.
Quem aplica é a comunidade internacional, então, me parece lógico que ouviremos elogios da imprensa internacional como um estímulo no sentido das taxas crescentes. Ainda, quando as taxas sobem o real é valorizado o que facilita a entrada de produtos importados (eles ficam mais baratos) Também, quando a nossa moeda é valorizada, as multinacionais turbinam seus lucros, na moeda do país de origem, com a variação cambial.
Claro que o aumento da taxa de juros é um mecanismo para controle da inflação. Baseia-se na inibição do investimento na produção e consumo, quando se estimula a poupança. Funciona, sem dúvida, e é uma ferramenta da chamada "política ortodoxa" de combate a inflação. Porém, há limitações. A primeira limitação, e que agrega um bom número de analistas é que o nosso nível de taxas praticadas de dois dígitos(a maior do mundo) está fora do "range" em que alguma variação teria eficácia.
Segundo, a inflação que hoje assistimos não tem raízes internas, então seria o cúmulo da pretensão querer parar a inflação mundial com essa politica-de-fundo-de-quintal, mesmo que ousada e brava, o fim seria o mesmo dos kamikazes. Terceiro, a alta dos juros não é uma ferramenta conveniente pelos motivos em que comecei essa exposição.
Os homens do poder sempre foram sensíveis às bajulações e por elas fazem todo o tipo de "tonterias", mesmo que bem intencionados, se esquecem dos fundamentos e economizam nas justificativas como forma de monopólio do saber e para o sustento da soberba, mas acabam entregando o ouro. O nosso ouro.
Em Juros sobem para 11,75%
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No entanto, o desequilíbrio com a alta do preço da energia e o enorme déficit dos EUA com o resto do mundo exerce pressão no sentido oposto, o da desvalorização das outras moedas em relação ao dólar. Para que isso seja melhor compreendido, basta lembrar que antes existia uma paridade que era a base do mercado internacional. Hoje esta paridade está atrapalhada pela valorização artificial das outras moedas do mundo em relação ao dólar. Logo para voltar ao equilíbrio anterior somente existiriam duas alternativas. O os EUA desvalorizam sua moeda tal como ocorreu em crises semelhantes como a vivida na década de 80, ou o resto do mundo desvalorizam as suas respectivas. Ora a desvalorização da moeda sempre representa perda na qualidade de vida, inflação daí a resistência de qualquer governo em proceder o ajuste. Quando um país como o Brasil que sinaliza que manterá sua moeda valorizada aumentando os juros, coloca resistência a inflação que está sendo forçada pelo império econômico, mas sem chances de êxito porque o real não tem, nem de longe, o poder de fogo do dólar.
No entanto, quando o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, anunciou que pode subir a taxa de juros na zona do euro, a coisa soou bombástica, jogou o preço do petróleo para o espaço colocando mais pressão para a desvalorização do dólar.internamente (inflação com perda da qualidade de vida dos norte-americanos).
O movimento do preço do petróleo e das bolsas no mundo não passou de uma antecipação de que a coisa apenas está começando e que os EUA vão ter que desacelerar muito ainda.
Em Dólar
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Quando o dólar atinge cotações mais altas, os investidores tendem a se livrar dos papeis. No movimento inverso, eles tendem a se proteger no mercado acionário contra a inflação (hedge).
A bolsa funciona com rumores, e apostas são feitas em tendências. Essa alta dos papeis da Petrobrás que assistimos hoje se deve a declarações feitas por Richard Berner, da Morgan Stanley's de que o preço do óleo pode chegar facilmente em USD 150 até o final do ano e que altos preços mostram não ser capaz de esfriar a demanda em nações desenvolvidas
Isto faz sentido olhando para o caso do Brasil. Nos EUA , o preço médio da gasolina ainda não chegou a USD 4 o galão, mas nós, brasileiros, pagamos USD 6 o galão faz tempo.
Também, China, Índia e Taiwan mantêm subsídios e demanda forte o que deve manter pressão sobre os preços, principalmente, do diesel. Maiores detalhes estão no blog Dream in Love.
Em Bolsa de Valores
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Ao império devemos tributos. Portanto, não podemos nos iludir, toda esta euforia que hoje acontece na bolsa vem com a permissão dos senhorios, ou até mesmo incentivada por eles, como parece ter sido este último evento.
É preciso ter cuidado. Os vassalos não podem ter vida melhor que seus senhorios. O diesel nos EUA subiu 43% em um ano, estando hoje na faixa dos R$ 2,00 o litro, alcançando os formidáveis preços brasileiros. Isso com o dólar desvalorizado como acredita o mega investidor Soros, que por sinal, também joga suas fichas na escalada do óleo. Contudo, a coisa não deve parar por aí. Um certo homem do petróleo chamado T. Boone Pickens, disse que o preço do óleo pode chegar a 150 dólares o barril ainda este ano. Isto depois que a Goldman Sachs soltar que o óleo deve chegar a US$ 200 o barril em no máximo dois anos.
Bush parou de aumentar as reservas estratégicas e voltou a pedir misericórdia ao rei da Arábia, que até ventilou na hipótese em aumentar a produção em 300 mil barris diários, porém o ministro Chakib Khelil, da OPEP, disse que não haverá aumento de produção até, pelo menos, o dia 9 de setembro quando deverá acontecer a próxima reunião do cartel, de acordo com a Associated Press.
O preço do óleo continua a crescer, tendo já passado a marca dos 129 dólares o barril. Uma hora a coisa há de desabar, com os efeitos de inflação e arrocho mundial. Atentos.
Em Bolsa de Valores
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