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Arte bem-educada
THAÍS YURI
da Folha Online
Cada vez mais, as exposições estão abrindo espaço para ações educativas, com visitas monitoradas para escolas e atividades especiais para as crianças. Em sua 25ª edição, a Bienal é um bom exemplo deste tipo de iniciativa. O evento, que conta com 190 artistas de 70 países, possui uma grande preocupação com essa intermediação entre a criança e a obra de arte.
Divulgação
Monitoria transforma museu em sala de aula
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Mirian Celeste Martins, coordenadora da Ação Educativa da 25ª Bienal ressalta que a monitoria não se preocupa apenas em explicar as obras, pois, na arte contemporânea, "as obras não são explicáveis, elas lidam com corpos e sensações". Por esses motivos, a visita a uma mostra de arte contemporânea pode ser muito divertida para as crianças, uma vez que nós somos convidados a entrar no universo do artista, percebendo cores, tamanhos, sons e cheiros.
Para Mirian, a criança é extremamente curiosa com o seu mundo e o dos adultos. Para explorá-los, usa como ferramenta a percepção e a imaginação, que podem ser desenvolvidas por meio da arte. "A arte revela o mundo de dentro e de fora", afirma.
Por meio da arte, a criança entra em contato com diferentes realidades, diferentes tempos e espaços. Ao ver um quadro do Pablo Picasso, por exemplo, ela está diante de uma obra feita em outro país e em outra época, e isso desperta a sua curiosidade. Quem foi Picasso? Quando e onde ele viveu? As suas outras obras são parecidas com essa?
A obra de arte pode ser apreciada e vivida de diversas formas. Podemos buscar sua história, ler livros sobre ela, nos informarmos sobre o artista. Também podemos simplesmente senti-la, percebê-la, observar as cores, as linhas. Seja qual for a maneira escolhida, é sempre uma experiência única que nos acrescenta e nos faz crescer.
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