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capital humano
01/08/2005
Santa Catarina tenta diminuir desigualdade salarial entre homens e mulheres

 

Marina Rosenfeld
especial para o GD

Na tentativa de alcançar uma remuneração semelhante à dos homens, as mulheres de Santa Catarina participarão nos próximos meses de palestras, seminários e cursos de capacitação. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o escritório local do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e o CEDIM (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher), a ser firmada em agosto, com o objetivo de capacitar a mão-de-obra feminina e destacar, junto aos empregadores, a importância de um tratamento igual entre homens e mulheres no ambiente de trabalho.

A idéia surgiu porque Santa Catarina, de acordo com dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), é um dos estados brasileiros com maior desigualdade de remuneração entre homens e mulheres. A pesquisa, a cargo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que as catarinenses, que têm de quatro a sete anos de estudo, recebem 47% do salário médio dos homens (R$ 350,90 contra R$ 738,10). Essa diferença, entre homens e mulheres, é maior que a do Acre, onde elas recebem 44% da remuneração deles (R$ 241,40 e R$ 537,60).

Apesar dessa desigualdade, as mulheres de Santa Catarina, com essa faixa de estudo, estão entre as que recebem maior salário no país, ficando atrás apenas das trabalhadoras de São Paulo, Distrito Federal e Amapá.

A parceria pretende combater a desigualdade não só por meio de cursos, mas também por meio de políticas públicas. “Nosso objetivo é que a questão de gênero seja vista em todas as áreas e que sejam feitas políticas públicas que possam combater a desigualdade em todas as instâncias”, afirma a presidente do CEDIM, Zuleika Lenzi.

O gerente do escritório do PNUD no estado, Danilo Cunha, diz que a idéia é visitar sindicatos e órgãos patronais para realizar palestras e seminários e conscientizar toda a população.

Informações: www.pnud.org.br

   

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