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capital humano
09/09/2005
Colégio paulistano desenvolve trabalho no nordeste

 

Mariana Gallo
especial para o GD


É com a intenção de ajudar na disseminação das cisternas e levar o tema solidariedade para os estudantes que o colégio Rainha da Paz, de São Paulo, une o aprendizado de seus alunos ao desenvolvimento social e educacional da comunidade de Dirceu Arco Verde, no Piauí. O projeto converge suas ações às do programa "1 milhão de cisternas", do governo federal, que atendeu cerca de 90 mil famílias dos 11 estados do semi-árido brasileiro.

"O projeto "Água para vidas secas" mobiliza toda a escola em torno da questão água, que é fundamental para aquela região", contou a coordenadora, Maria Amélia Fernandes, que acaba de voltar da última viagem ao Piauí.

Há três anos, o colégio arrecada dinheiro com sua festa junina para construir as cisternas. No decorrer do ano, professores e alunos discutem a questão em todas as disciplinas escolares. No mês de agosto, um grupo de educadores e estudantes vai até o município para falar sobre a importância da cisterna e o uso consciente da água para os cerca de seis mil moradores da cidade. Depois da viagem, os alunos se comunicam com os moradores da região por meio de cartas e acompanham o projeto.

"Nossa intenção não é fazer do projeto uma atitude assistencialista e sim dar o mecanismo para que eles trabalhem", explica a coordenadora. Para ela, a principal contribuição do projeto é ensinar os moradores da cidade os caminhos para que eles possam se sustentar.

Em 2005, o "Água para vidas secas" engloba também uma parte de nutrição, desenvolvida pelos estudantes do segundo ano do ensino médio.

Os profissionais e alunos envolvidos no projeto observaram uma queda expressiva nos casos de virose entre as crianças de Arco Verde e uma melhora na qualidade de vida das famílias. Muitas famílias que pensavam em ir embora de suas cidades por causa da seca, acabam desistindo da idéia depois da implantação das cisternas.

Além disso, destaca-se a importância do conhecimento de uma outra realidade do país por parte dos estudantes. "Observamos também que houve uma redução na mortalidade infantil em Arco Verde", finaliza Maria Amélia.

   

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