Envie sua opinião


GD- Jornalismo Comunitário

mais são paulo

Guia de banheiros ajuda paulistano a driblar aperto


Jornalismo Comunitário - Site GD

carta cbn

"Quero levantar a minha indignação quando você fala que tem empregos bons no Brasil. É mentira!"
Ivair Cypriano

"A educação avança a que custo."
Von Norden



 

 

capital humano

25/06/2008


Estudo diz que radiação de celulares aumenta mortalidade de ratos

 

A taxa de mortalidade entre os ratos aumenta e sua memória se deteriora após longas exposições às ondas de radiação emitidas pelos telefones celulares, segundo a tese de doutorado do pesquisador belga Dirk Adang. Os resultados foram publicados pelo jornal "Le Soir".

Adang defendeu na segunda-feira (23), na Universidade Católica de Louvain-La-Neuve, sua tese dedicada aos efeitos das ondas lançadas pelo aparelho para a saúde de 124 ratos de laboratório.

Na pesquisa, ele expôs três grupos de ratos durante 18 meses (70% da média de vida dos roedores), por duas horas ao dia, a níveis diferentes de ondas, enquanto outros animais ficaram em um grupo de controle não exposto às ondas.

Nos três grupos de ratos expostos à radiação, as taxas de mortalidade alcançaram 48,4%, 58,1% e 61% --muito superiores aos 29% do grupo de controle.

Adang verificou também o impacto das ondas sobre a memória dos roedores e concluiu que uma longa exposição de 15 meses lhes causou "evidentes perdas de memória".

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que se espere até 2015 para avaliar o impacto das ondas de radiação no homem, já que o telefone celular surgiu com força em 1998, lembra o investigador.

Segundo o diretor da tese, o catedrático André Vander Vorst, "as normas atuais de radiação máxima na maior parte dos países europeus não são suficientemente rigorosas, exceto na Suíça e em Luxemburgo".

"Os outros países parecem estar esperando os resultados dos estudos de 2015", explica Vander Horst, que é a favor de normas mais rigorosas, mesmo antes de ser provado que a radiação emitida por celulares é perigosa para a saúde. Segundo a OMS, até o momento não há comprovação científica de que esse tipo de radiação cause problemas de saúde.

O cientista diz que ficou impressionado com a amplitude dos resultados, mas reconhece que é necessário ser muito prudente na hora de transferir o resultado desta pesquisa para o ser humano, já que é preciso levar em consideração fatores como a morfologia, a pele e o relógio biológico, dentre outros.

da Efe, em Bruxelas
Folha Online

Áudio dos comentários

   

nOTÍCIAS ANteriores:
24/06/2008
Governo criará fundo com verba do petróleo
23/06/2008
O melhor e o pior município na 8ª série
20/06/2008
Redes sociais crescem e preocupam companhias
19/06/2008 Alemães apostam em jardins da infância para 'recrutar' engenheiros
18/06/2008
Mortes no trânsito se igualam a homicídios
17/06/2008 Traficantes de maconha perdem lugar para as farmácias
13/06/2008
Cheiro do café já seria suficiente para 'acordar' cérebro
12/06/2008 Qualidade do ensino médio não avança
11/06/2008
Governo quer atendimento em call center em até 60 segundos
10/06/2008
Estudo releva que telefone celular perturba sono dos jovens
Mais matérias