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capital humano
07/06/2005
Supermercado estimula profissionais ao promover casamentos comunitários

 

Marina Rosenfeld
especial para o GD

Transformar uma loja de supermercados num cenário de casamento já não é novidade para aqueles que trabalham no Wal-Mart Brasil. Nos últimos três anos, a rede de supermercados tem transformado o sonho de inúmeros casais que desejam se unir no civil e no religioso, mas que não têm condições financeiras. Só na última cerimônia, na cidade de São Paulo, 13 casais entre profissionais e comunidade local trocaram alianças.

A realização das cerimônias faz parte das Boas Ações da empresa, que tem como valor investir na comunidade em que está presente. O casamento comunitário é apenas uma das práticas desenvolvidas pelo Wal-Mart em conjunto com a população, que leva ao supermercado suas necessidades e interesses. “Essa é uma maneira de ouvir a comunidade e manter relacionamento de igual para igual. É a valorização da cultura regional”, diz o gerente de Relacionamento com a Comunidade, Paulo Mindlin, ao afirmar que cada loja da rede tem autonomia para desenvolver ações próprias. Para ele, esse tipo de iniciativa também é muito importante porque a maioria dos funcionários vem da comunidade local.

Apesar da população se envolver totalmente na organização do evento, cabe à empresa garantir que ele acontença. Os funcionários das lojas são responsáveis por buscar doações e parcerias com empresas da região para a realização da festa. Dessa forma, os noivos ganham gratuitamente alianças, vestidos de noiva, presentes, fotos, decoração do espaço e Dia da Noiva com direito à cabeleireiro, manicure e massagem, feitos na própria loja, pelos funcionários.

O casamento acontece no meio do expediente e não só os noivos, padrinhos e convidados participam da cerimônia, como também os próprios clientes.

Entretanto, a sociedade não é a única a ser beneficiada. O Wal-Mart, inconscientemente, acaba estimulando seus profissionais a trabalhar em equipe e a compartilhar recursos e informações para um objetivo comum. “Não é o objetivo da ação, mas indiretamente esse trabalho é revertido para o dia-a-dia. Fora isso, a iniciativa causa um efeito fantástico, porque os associados (funcionários) ficam mais satisfeitos e orgulhos de trabalhar num lugar assim”, finaliza Mindlin.

   

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