O Jardim Ângela, distrito na periferia de São Paulo, foi o local escolhido para a realização, no dia 18 de agosto, da primeira edição do ‘Dia dos Voluntários Telefônica’, ação que envolve 1.000 funcionários de empresas do Grupo Telefônica que optaram por doar seu dia de trabalho a uma organização social. A ONG escolhida foi a Sociedade Santos Mártires, que, em seus 31 projetos, presta atendimento a mais de 10 mil pessoas por mês, entre crianças, adolescentes e adultos, direta e indiretamente.

Os funcionários-voluntários se dividiram para desenvolver três tipos de atividade: de infra-estrutura, recreativas e educativas. A primeira atividade, que envolve o trabalho de pintura, consertos e pequenas reformas, está sendo realizada em dois núcleos da ONG: o Centro São José, que tem cerca de 7.000m2 e atende diariamente 380 crianças, adolescentes e adultos, oferecendo refeição, espaço para lazer e esportes, oficinas, sala de informática, brinquedoteca, curso de alfabetização para adultos, biblioteca e padaria comunitária, entre outros espaços e atividades abertas à comunidade; e a Casa Abrigo Raio de Sol, um lar que abriga 21 crianças e adolescentes sob a tutela da Justiça.

As atividades educativas estão sendo realizadas no Núcleo Sede, onde pais de adolescentes atendidos pela ONG e adultos da comunidade assistem a palestras de temas como criação de currículos, microcrédito e nutrição. Enquanto isso, no Parque Guarapiranga, voluntários e monitores profissionais realizam atividades recreativas com cerca de 500 crianças e adolescentes.

No mês que antecedeu o ‘Dia dos Voluntários Telefônica’, os funcionários também se empenharam e receberam a colaboração de fornecedores que doaram recursos financeiros para viabilizar a compra de materiais para as ações de infra-estrutura. Em outras áreas da empresa, os empregados se mobilizaram para doar livros, brinquedos, roupas e alimentos a serem entregues à Santos Mártires.

O ‘Dia dos Voluntários’ é uma das ações que integram o programa Voluntários Telefônica, lançado em julho deste ano - depois de uma experiência em escala-piloto - e que tem ainda outras três vertentes: o Concurso Anual de Projetos, de apoio a propostas de fortalecimento institucional das organizações onde já trabalham os voluntários da empresa; a Capacitação, por meio de oficinas que abordam desde temas como responsabilidade social corporativa e terceiro setor até elaboração de projetos; e campanhas, como a de arrecadação de recursos para os fundos municipais dos direitos da criança e do adolescente, a de doação de agasalhos, a de brinquedos e outras.

Este programa é coordenado pela Fundação Telefônica e pela área de Recursos Humanos da empresa. A Fundação foi criada no Brasil em março de 1999, com o objetivo de apoiar os projetos e atividades de investimento social do Grupo Telefônica no Brasil. Sua missão é contribuir com a construção do futuro das regiões onde a Telefônica opera, impulsionando o desenvolvimento social por meio da educação e utilizando as características do Grupo: sua extensa base de clientes e empregados, a extensa presença territorial e sua capacidade tecnológica.

A exemplo de suas congêneres na Argentina, Chile, Espanha, Marrocos, México, Peru e Venezuela, a Fundação brasileira desenvolve programas de iniciativa própria, executados por entidades sem fins lucrativos, bem como financia projetos da comunidade que se enquadram em suas diretrizes de desenvolvimento social. Os programas sociais da Fundação são dirigidos, prioritariamente, a crianças e jovens. Desde que foi criada no Brasil, já investiu e apoiou cerca de sessenta projetos.

As informações são do Instituto Ethos.

Proibido não conhecer o Jd. Ângela