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24/08/2007

Bairro Musical agita quatro praças de São Paulo

 

Heitor Augusto


Sambistas novos e da velha guarda ao lado de rappers que fazem, por meio da música, seu protesto ecoar em vários pontos da cidade. Tudo isso ocupando o espaço público, possibilitando o acesso de todos. Essa é a idéia do Bairro Musical, projeto da ONG Eletrocooperativa.

Serão quatro eventos em praças de São Paulo. A primeira apresentação, no dia 6 de outubro, será na rua onde está localizado o Centro de Integração e Cidadania do Jaçanã. Logo em seguida, haverá outra na Vila Madalena, já as outras duas atrações ainda não estão agendadas.

O evento será inaugurado com atrações para as crianças, trazendo elementos lúdicos. É o Baile Eletroerê: “Queremos juntar crianças se divertindo, muita pipoca e balas. Além disso, vai haver cantigas de roda tradicionais, mas com novos sons e linguagens”, explica Reinaldo Pamponet, diretor da Eletrocooperativa. Dá até para imaginar as crianças cantando “o sapo não lava o pé/não lava porque não quer” na batida do rap.

Em seguida, o som rola solto no “Microfone Aberto”. Artistas da cidade que geralmente não têm espaço para tocar são convidados a mostrar suas músicas. Todas as apresentações serão filmadas e o material repassado posteriormente para os próprios músicos. Assim, poderão divulgar seu trabalho usando várias mídias, como a internet.

Dentro da mistura de ritmos proposta pelo Bairro Musical, há um fator essencial: identificação com as raízes musicais da região. “Queremos provocar São Paulo em relação às suas raízes. Mudar a imagem de que São Paulo só tem barulho, é feia, é o túmulo do samba”, afirma Reinaldo, soteropolitano radicado na capital paulistana há mais de 13 anos, mas que criou a ONG ainda em Salvador. “A Eletrocooperativa tem o compromisso com o genuíno de cada lugar”, complementa.

Música e tecnologia
A ONG trabalha com jovens desde 2003, sempre utilizando a música, a tecnologia e a arte digital como ferramentas para a educação. A chegada em São Paulo ocorreu no início deste mês. Segundo Reinaldo, as bandas que irão se apresentar ainda não foram escolhidas.

O Bairro Musical recebeu financiamento do projeto Natura Musical. Serão investidos, por meio de leis de incentivo do Programa de Ação Cultural do Estado, R$ 830 mil em outras três iniciativas culturais da cidade: Samba da Vela, encontro de Hamilton de Holanda e Yamandu Costa e projeto Raízes, além do Bairro Musical.


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