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CRATO (CE) — Preocupado com
a proliferação do mosquito transmissor da dengue
nessa época do ano, o biólogo Roque Morais de
Brito, funcionário da Secretaria de Saúde do
Estado e coordenador das endemias e zoonoses da Célula
Regional de Saúde de Brejo Santo, inventou o que ele
classifica de uma armadilha mortal para o Aedes aegypti com
o nome de “Exterminadora das Futuras”.
O equipamento é simples e prático.
O biólogo utilizou um depósito plástico
de refrigerante de dois litros que é cortado acima
do meio. A parte superior é colocada de cabeça
para baixo na inferior, formando um funil fechado em baixo
com um plástico. Ao lado funciona um suspiro feito
com a tampa da garrafa de refrigerante furada. Em seguida,
o depósito é cheio de água. Está
pronta a armadilha.
O objetivo, segundo Roque, é
a retenção das proles dos mosquitos, reduzindo
progressivamente a sua disseminação no ambiente
e, conseqüentemente, o número de casos de dengue.
Funcionamento:
O funcionamento do equipamento é simples. As fêmeas
dos mosquitos são atraídas pela evaporação
da água acumulada na parte superior externa do recipiente
para fazer a sua ovoposição. As larvas passam
naturalmente para a parte externa da armadilha, ficando confinadas,
enquanto os mosquitos adultos ficam presos na parte interna.
De 15 em 15 dias, a água é trocada, colocando-se
uma colher de sopa de detergente e agitando-a. O biólogo
recomenda que a armadilha seja instalada nos locais sombreados
de casas, prédios e árvores. Roque Morais de
Brito diz não ter nenhum interesse comercial no invento.
O objetivo é ensinar as pessoas uma forma prática
de exterminar o mosquito e combater a dengue na região.
As informações
são do jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza
- CE.
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