Em busca de mais
verba, 500 prefeituras podem parar
Pode parecer irracional, mas cerca de 500 das 645
prefeituras de São Paulo poderão fechar suas portas
hoje, em protesto contra a queda de repasses do Fundo de Participação
dos Municípios (FPM) e reivindicar uma fatia maior do bolo
judiciário. Esse é o numero de cidades que deverão
estar representadas no encontro marcado para hoje na Assembléia
Legislativa – e na grande maioria delas o ponto facultativo
já estava decidido ontem.
O protesto faz parte de uma mobilização
nacional para que a transferência de recursos aos municípios
seja revista e a participação dos prefeitos no debate
da reforma tributária, ampliada. Em Minas, 23 prefeituras
pararam ontem e outras 80 do sul e sudoeste do Estado também
devem manter funcionando, hoje, apenas serviços essenciais,
como de saúde e limpeza.
Os prefeitos paulistas deverão reivindicar
o pagamento ainda este ano de uma 13.ª parcela do FPM, composto
por 22,5% do total arrecadado com o Imposto de Renda e o Imposto
sobre Produtos Industrializados, ambos de responsabilidade da União.
A parcela extra compensaria, em parte, a queda no repasse mensal
do fundo, atingido pela estagnação econômica
e grande responsável pela sobrevivência dos municípios
com menos de 50 mil habitantes.
Leia mais:
- Protesto
pode parar 500 prefeituras de SP
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