da
Redação
Dislexia, hiperatividade, déficit de atenção,
ansiedade, entre outros transtornos de aprendizagem, muitas
vezes são a causa de grande parte da evasão
escolar e marginalização de indivíduos.
De acordo com a Associação
Brasileira de Dislexia (ABD), o distúrbio é
considerado como o de maior incidência dentro de sala
de aula, atingindo de forma mais severa crianças em
fase de alfabetização.
Percentual:
Dislexia: 5% a 17% da população
Hiperatividade e distúrbio de atenção:
7% dos alunos em idade escolar
Hiperatividade: 5% das crianças
Déficit de atenção: 3 a 5% das crianças
Na sala de aula:
Geralmente as crianças com algum tipo de distúrbio
de aprendizagem não aprendem da maneira convencional,
acarretando no abandono do ensino formal e fracasso na vida
escolar. Leia mais sobre o assunto:
O
fracasso dos jovens frente ao processo de leitura e escrita
A
importância do professor na percepção
das dificuldades escolares
Pedagogia
da Hiperatividade e distúrbio de atenção
População carcerária:
”Pesquisas realizadas com a população
carcerária de Londres divulgada no livro: The adult
dyslexic The interventions & outcomes (O adulto disléxico
– As intervenções e os resultados), dos
autores David McLoughlin, Carol Leather e Patricia Stringer,
comprova que 50% da mesma sofre de dislexia e acabam cometendo
delitos por ter sua auto-estima baixa, advindo de uma sociabilidade
prejudicada, expectativas frustradas e por se submeterem apenas
às atividades secundárias. Seja no Brasil ou
em Londres o quadro educacional parece ser o mesmo, um método
de ensino que lida com todos da mesma maneira, sem fazer surgir
qualidades e habilidades peculiares, principalmente dos que
apresentem dificuldades específicas em determinada
área do aprendizado.” (fonte: ABD)
No Brasil não há um levantamento da população
carcerária como um todo, já um estudo parcial
realizado pelo psiquiatra Arnaldo de Castro Palma com internos
da cidade de Curitiba, no ano de 2003, mostra as seguintes
condições: “Quanto a escolaridade, mais
de 80% são analfabetos ou analfabetos funcionais. O
conjunto daqueles que conseguiram concluir o Ensino Fundamental
não atinge 10% do total de entrevistados.O grau de
instrução da população carcerária
é seriamente comprometido pelo alto índice de
portadores de transtornos cognitivos, que reduz a capacidade
de assimilar e adquirir informações, armazená-las,
combiná-las, classificá-las e utiliza-las oportunamente.
Numa estimativa em que se leva em consideração
o histórico pessoal, é possível concluir
que, a maioria absoluta dos entrevistados, foi afetada desde
a infância por distúrbios da atenção
e da aprendizagem. É provável que exista influência
desses fatores psico-pedagógicos na conduta criminosa,
especialmente entre os reincidentes e violentos. O dado numérico
salta aos olhos: mais de dois terços dos entrevistados
têm manifestações clínicas que
indicam distúrbio de atenção.”
Veja o estudo na íntegra
Alguns sinais que permitem diagnosticar os distúrbios
de aprendizagem:
http://www.dislexia.com.br/sintomas.htm
http://www.tdah.org.br/diag01.php
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