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11/05/2007
Veja dados sobre distúrbios de aprendizagem

da Redação


Dislexia, hiperatividade, déficit de atenção, ansiedade, entre outros transtornos de aprendizagem, muitas vezes são a causa de grande parte da evasão escolar e marginalização de indivíduos. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), o distúrbio é considerado como o de maior incidência dentro de sala de aula, atingindo de forma mais severa crianças em fase de alfabetização.

Percentual:
Dislexia: 5% a 17% da população
Hiperatividade e distúrbio de atenção: 7% dos alunos em idade escolar
Hiperatividade: 5% das crianças
Déficit de atenção: 3 a 5% das crianças

Na sala de aula:
Geralmente as crianças com algum tipo de distúrbio de aprendizagem não aprendem da maneira convencional, acarretando no abandono do ensino formal e fracasso na vida escolar. Leia mais sobre o assunto:
O fracasso dos jovens frente ao processo de leitura e escrita
A importância do professor na percepção das dificuldades escolares
Pedagogia da Hiperatividade e distúrbio de atenção

População carcerária:
”Pesquisas realizadas com a população carcerária de Londres divulgada no livro: The adult dyslexic The interventions & outcomes (O adulto disléxico – As intervenções e os resultados), dos autores David McLoughlin, Carol Leather e Patricia Stringer, comprova que 50% da mesma sofre de dislexia e acabam cometendo delitos por ter sua auto-estima baixa, advindo de uma sociabilidade prejudicada, expectativas frustradas e por se submeterem apenas às atividades secundárias. Seja no Brasil ou em Londres o quadro educacional parece ser o mesmo, um método de ensino que lida com todos da mesma maneira, sem fazer surgir qualidades e habilidades peculiares, principalmente dos que apresentem dificuldades específicas em determinada área do aprendizado.” (fonte: ABD)

No Brasil não há um levantamento da população carcerária como um todo, já um estudo parcial realizado pelo psiquiatra Arnaldo de Castro Palma com internos da cidade de Curitiba, no ano de 2003, mostra as seguintes condições: “Quanto a escolaridade, mais de 80% são analfabetos ou analfabetos funcionais. O conjunto daqueles que conseguiram concluir o Ensino Fundamental não atinge 10% do total de entrevistados.O grau de instrução da população carcerária é seriamente comprometido pelo alto índice de portadores de transtornos cognitivos, que reduz a capacidade de assimilar e adquirir informações, armazená-las, combiná-las, classificá-las e utiliza-las oportunamente. Numa estimativa em que se leva em consideração o histórico pessoal, é possível concluir que, a maioria absoluta dos entrevistados, foi afetada desde a infância por distúrbios da atenção e da aprendizagem. É provável que exista influência desses fatores psico-pedagógicos na conduta criminosa, especialmente entre os reincidentes e violentos. O dado numérico salta aos olhos: mais de dois terços dos entrevistados têm manifestações clínicas que indicam distúrbio de atenção.” Veja o estudo na íntegra


Alguns sinais que permitem diagnosticar os distúrbios de aprendizagem:

http://www.dislexia.com.br/sintomas.htm
http://www.tdah.org.br/diag01.php

   
 
   
 

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