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segurança
24 /05/2004
SP tem 3 vigias para cada policial e a maioria deles atua como clandestino

SÃO PAULO - O número de profissionais de segurança privada atuando no estado de São Paulo é hoje praticamente três vezes maior do que o efetivo de policiais nas ruas, conforme dados da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist).

De acordo com os últimos dados disponíveis da Fenavist, de 2003, há 114 mil seguranças particulares trabalhando regularmente no estado. Outro levantamento da federação estima que o número de clandestinos seja de 300 mil. Já os efetivos das policias Militar e Civil somam 130 mil, conforme informações da Secretaria da Segurança Pública. Isso quer dizer que os vigilantes ilegais são mais do que o dobro dos homens atuando nas duas corporações policiais.

O setor privado de segurança movimentou cerca de R$ 2,1 bilhões no ano passado e deve crescer 2% este ano, afirma José Jacobson Neto, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Eletrônica, Escolta e Cursos de Formação (Sesvesp).

O setor não cresce mais, declara Jacobson Neto, devido ao grande número de empresas clandestinas. A Polícia Federal, encarregada de fiscalizar o funcionamento dessas empresas, afirma que há cerca de 300 delas atuando regularmente em São Paulo. O Sesvesp estima que o número de clandestinas seja três vezes maior. A PF diz não ter informações sobre as firmas irregulares.

Conforme os especialistas, as empresas clandestinas costumam vender seus serviços por até 20% do que é cobrado pelas empresas regulares.

"Um posto de vigilância que funciona 24 horas, com quatro homens que se revezam em turnos, custa R$ 9.000 por mês. As clandestinas cobram R$ 1.500", afirmou Jacobson Neto.

Mais grave, segundo o sindicato, é a falta de qualificação dos funcionários das firmas clandestinas. Além de não passarem por cursos de formação, os vigilantes irregulares não têm seu passado criminal verificado, declara a entidade.

As informações são do jornal O Globo.

   
 
 
 

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