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Leia
repercussão da coluna: Estão
cometendo um crime intelectual
Prezado
Dimenstein,
Parece incrível, mas até o momento é
a primeira vez que eu leio um comentário interessante
sobre esta nova onda reformista da previdência.
Agora nas mãos do PT Governamental.
Não poderia deixar de concordar com o fato de
que estamos sendo marginalizados, mais uma vez, pelo
governo federal e pela sociedade como culpados de todos
os males que acontecem na esfera previdenciária.
Curioso é que no governo do professor universitário
Doutor FHC e com um ministro no MEC professor universitário
e ex-reitor de IES pública fóssemos ter
um certo apoio para aumentar a população
estudantil universitária, melhorar as condições
de ensino, contratar novos professores e servidores
com atividade fim, lógico que dentro de um limite
racional.
De
fato tivemos algum apoio, mas quando a nossa universidade
(UFV) aumentou o número de cursos em 10 novos
cursos com a 'promessa' de novas contratações,
estas não vieram e estamos fazendo das tripas
um coração para manter os cursos criados.
Até dilapidar os cursos de graduação
e de pós-graduação já consagrados
estamos tendo que fazer, além das contratações
de professores substitutos por um a dois anos.
Agora vem um governo que não tem um Doutor na
presidência (parece que se orgulha disto), teve
forte apoio das IFES (votos) e um ministro no MEC professor
universitário e ex-reitor e, de novo, somos atacados
de forma que a mídia adora e faz todo esforço
para alimentar o ataque. Realmente, sinto-me um verdadeiro
judeu na Alemanha Hitleriana. É fugir ou ir para
a morte, digo a aposentadoria no Brasil. Aliás,
parece que o atual ministro no MEC gostaria que as IFES
fossem para o MCT. Até parece que as IFES e/ou,
talvez, as estaduais e municipais públicas sejam
as desgraças da educação brasileira.
É triste! Muito triste!
Aliás, não me lembro do Sr. ter tido uma
palavra boa para nós educadores de terceiro grau.
Sinceramente, não me lembro...
As instituições privadas serão
as beneficiadas, pois podem receber doutores com muita
experiência para ficar dando aulas para os "abastados"
da sociedade. Venha à UFV e verifique a fila
do RU no almoço e jantar (R$1,50 cada refeição)
que não estamos apenas com estudantes de classe
média ou alta. Aliás, no mesmo andar onde
trabalho tem um aluno que já viveu na UFV com
R$20,00 (vinte reais). Hoje ele é bolsista de
inciação científica.
No passado recente, os docentes não aposentavam
com medo de ficar na praça sem emprego e jogando
xadrez. Agora depois da segunda onda contrária,
muitos ou a maioria dos que podem, não terão
vergonha de ficar na praça no ócio provocado
pela sociedade brasileira com toda a influência
da mídia.
Lembre-se que na proposta do governo pagaremos 11% do
salário bruto, não teremos FGTS e receberemos
um teto que será inferior ao nosso salário
e, ainda continuaremos pagando os tais 11%. Bem diferente
do trabalhadores da iniciativa privada. Pense um pouquinho
só e veja que roubo fantástico o governo
atual quer fazer nos cidadãos trabalhadores da
educação universitária. Será
que o governo atual, realmente, coloca no lugar certo
o que é recolhido (11%) e o que deve colocar
(9%)??? Como e quem controla isto??? A mesma pergunta
pode ser feita quanto aos $$$ do INSS.
Muito obrigado pela oportunidade e tudo o que escrevi
é minha opinião pessoal. São 4
horas e pouco mais de 30 minutos da manhã.
George Moraes
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