Prefeito de Belo Horizonte eleito em 1996, o médico Célio de Castro, 68, formou-se em 1958, pela UFMG, e trabalhou durante 35 anos no principal pronto-socorro da capital mineira, o hospital João 23.
Foi por meio da medicina que iniciou a militância política. Ele era integrante da AP (Ação Popular), uma organização clandestina que tinha como modelo o governo comunista da Albânia _chamada então de ‘‘farol do mundo socialista’’. Mas radicalizou e aderiu a uma dissidência da AP, a APML do B (Ação Popular Marxista-Leninista do Brasil).
Ele abandonou a extrema-esquerda e chegou ao socialismo, passando pelo PC do B (1976), PMDB (1980), PSDB (1987) e, finalmente, o PSB (1988).
Castro chegou à prefeitura em 1993, como vice na chapa encabeçada pelo PT. Além de vice-prefeito, foi secretário de Desenvolvimento Social.
Foi deputado federal por dois mandatos (de 1986 a 1992). Na eleição presidencial de 94 esteve cotado para substituir José Paulo Bisol na chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva.
Poliglota autodidata (fala inglês, francês, espanhol e italiano), Castro nasceu em Carmópolis, no interior de Minas Gerais. Ele é separado e tem quatro filhos e três netos.
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Célio de Castro PSB
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