Semana Otimismo que Transforma reverte dinheiro de vendas da Coca-Cola para ações ambientais e de educação

SILVIA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Coca-Cola Brasil e seus fabricantes lançaram hoje a Semana Otimismo que Transforma. De 2 a 9 de maio, parte do lucro obtido com as vendas dos produtos da marca será revertido a projetos do Instituto Coca-Cola Brasil e com as ONGs Instituto Ayrton Senna, Doe Seu Lixo, Cima e SOS Mata Atlântica. No ano passado, durante a ação, foram arrecadados R$ 5 milhões.

O Instituto Coca-Cola Brasil desenvolve os programas Valorização do Jovem, Educação Campeã, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, liderado por Viviane Senna, finalista do Prêmio Empreendedor Social 2005, Águas das Florestas e Reciclou, Ganhou.

"O que nós queremos é mobilizar a empresa e os consumidores em torno de uma iniciativa social. Cada embalagem reverte 2,5 centavos para os programas do instituto. É uma campanha que precisa de grande visibilidade", disse Marco Simões, vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola.

A atriz Isabel Fillardis, vice-presidente da ONG Doe Seu Lixo, parceira no programa Reciclou, Ganhou, disse que em 2009 foram mapeadas 130 cooperativas que trabalham com material reciclado. Segundo ela, são 2.700 pessoas beneficiadas que têm uma renda média mensal de R$ 650.

"Quando nós resolvemos trabalhar com lixo, todo mundo achou que nós éramos loucos. Diziam que o trabalho seria ilusório. Hoje, as nossas loucuras são muito mais realidades. Nós temos um pensamento único que é o amor pela vida", declarou a atriz, que espera apoiar mais 200 cooperativas neste ano.

Ainda na questão ambiental, o Água das Florestas tem o foco na recuperação, proteção e manutenção de mananciais de água por meio da recomposição florestal de margens de rios e lagos. E conta com a parceira da ONG SOS Mata Atlântica.

Evasão escolar

No Valorização do Jovem, alunos do 6º ao 9º ano, com grave risco de evasão escolar, são escolhidos para atuar como monitores de estudo de alunos do 1º ao 5º ano, também com dificuldade de aprendizado. Cada monitor acompanha um grupo de três alunos em sala de aula durante uma hora por dia, com supervisão de professores.

"O aluno que era desrespeitado agora é chamado para representar a escola. É um programa de inclusão: 98% dos beneficiados permanecem na escola. Aqui em São Paulo, os monitores são chamados de 'coquitos', em referência ao patrocínio da Coca-Cola", disse Jaime Pacheco, da ONG Cima e coordenador nacional do programa.

Estudantes do Maranhão foram os escolhidos na parceria entre o Instituto Ayrton Senna e o Instituto Coca-Cola. O programa Educação Campeã conta também com o apoio do governo do Estado e pretende beneficiar mais de 500 mil alunos.

"Nós trabalhamos para que a criança deixe de ser um aluno invisível, que passa três anos na mesma série e chega ao 9º ano analfabeto", afirmou Inês Miskalo, coordenadora educacional do Instituto Ayrton Senna. "Ser agente de transformação é o objetivo de todos nós."

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