Jovens defendem projetos e concorrem a R$ 2.000 para implementar suas ações
DE SÃO PAULO
Jovens que concluíram a primeira etapa do Projeto Ipe (Incluindo Pessoas Empreendedoras) irão fazer a defesa de seus planos de ação para uma banca examinadora do Programa Geração MudaMundo, nesta sexta-feira (5).
O projeto-piloto destinado a desenvolver atitudes empreendedoras em jovens com e sem deficiência, moradores em regiões de vulnerabilidade social, teve início em maio. A primeira iniciativa abrangeu a região de M'Boi Mirim e Campo Limpo (região sul de São Paulo).
Dos 14 jovens que chegam à etapa final, divididos em cinco grupos, nove têm algum tipo de deficiência física ou mental. Todos os cinco projetos, se estiverem bem estruturados, poderão receber um financiamento de até R$ 2.000 para sua implementação. O Ipe é uma iniciativa do Instituto Paradigma, em parceria com a Ashoka e com o Instituto Social Santa Lúcia.
"Foram dois encontros semanais com consultores do Instituto Paradigma, durante cinco meses, onde eles aprenderam a desenvolver um plano de ação que passa por diversas etapas: trabalho em equipe, conhecer a comunidade, estabelecimento de objetivos e metas, criação de estratégias, controle do orçamento e busca por parcerias. Divididos em grupos de trabalho, eles tiveram que aplicar os conhecimentos na elaboração de um projeto com impacto social", explica Marcela Carvalho, do Paradigma.
Os cinco projetos receberam nomes e propósitos que refletem os sonhos e os desejos dos participantes:
Superando as Limitações --palestras sobre deficiência, do ponto de vista da pessoa com deficiência, para processos de inclusão em escolas e comunidades;
Fábrica de Instrumentos VB --musicalização para crianças com xilofones feitos com material reciclado;
Fazendo a Diferença --programas de esporte e lazer para crianças e terceira idade;
Ponto de Encontro --programa de entrevistas, fóruns e debates dentro de uma rádio escolar;
Dando Vida ao Cinza --embelezar os muros da comunidade com mosaicos e pintura.
