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TRANSPORTE
Uma ampla malha ferroviária que abrange quase toda a península facilita e barateia a locomoção por esse meio. É melhor do que alugar um carro, pois o tráfego é pesado na maioria das rodovias e ruas das grandes cidades. Em Seul, Busan, Incheon e Daegu, por exemplo, o metrô é a melhor opção. Para ir à Ilha de Jeju, os ferry-boats são mais baratos do que o avião, e o passeio é agradável.
Trens da Korean National Railroad são rápidos, confiáveis e têm preços razoáveis. Costumam cumprir os horários de saída e chegada, mas ficam congestionados em feriados e horários de pico. Por isso, procure adquirir o bilhete com dias de antecedência nas estações ou em agentes de viagem.
Há três tipos de trens: Saemaeul Super-expresso (mais rápido, confortável e caro), Mugunghwa Expresso e o Tongil local. Os vagões são limpos, e os assentos, confortáveis.
As estações são bem sinalizadas, inclusive em inglês (às vezes em ideogramas chineses e japoneses). Para conferir o roteiro e seus horários, consulte o site http://www.korail.go.kr/eng/index.html (em inglês).
É o meio de transporte mais barato. Eles rodam lotados principalmente nos horários de rush, dificultando inclusive o fechamento das portas. Os coreanos que viajam sentados costumam se oferecer para segurar bolsas e pacotes dos que estão de pé. Se você estiver de pé e um coreano começar a pegar seus pertences e a guardá-los em seu casaco, não tema nem chame a polícia. Quando você for descer ou sentar, a pessoa entregará seus objetos de volta.
Os tipos de ônibus são: intermunicipal (intra-city), longa distância (long distance) e fretado (charter). Embora as viagens sejam seguras, os motoristas costumam correr para chegar o quanto antes ao destino. Por isso, se tiver cinto de segurança, use-o.
Há três tipos de táxis, regular e mobeom (luxo) e Goodwill Guide Taxi (cujos motoristas são os únicos a falar em inglês). Rachar uma viagem (hapseung) é uma prática comum na Coréia do Sul, mas apenas nos táxis regulares. O primeiro passageiro paga o valor até seu destino, e o segundo desembolsa o valor total menos o primeiro trecho e assim consequentemente. Em geral, os motoristas pedem permissão ao primeiro passageiro antes de recolher outros.
Táxi comum
Brancos ou prateados (foto), são os mais comuns. A corrida começa com W$ 1.600 (R$ 2,80), valor da bandeirada, e um adicional de W$ 100 (R$ 0,17) é cobrado a cada 168 m percorridos depois dos 2 km. Se o táxi andar abaixo dos 15 km/h, serão acrescidos W$ 100 a cada 41 segundos. Da meia-noite às 4h da manhã, o acréscimo é de 20%.
Mobeom (luxo)
São pretos e mais comuns nas grandes cidades. Os carros têm celulares, e os motoristas fornecem recibo. A bandeirada custa W$ 4.000 (R$ 6,95) e, a cada 195 m percorridos após os 3 km iniciais, são acrescidos W$ 200 (R$ 0,34) na tarifa. Se circular abaixo de 15 km/h, são cobrados W$ 100 a cada 47 segundos.
Goodwill Guide Taxi
Com o objetivo de melhorar o atendimento aos turistas estrangeiros, o governo criou uma categoria em que os motoristas falam inglês ou japonês. São diferenciados por um cartaz especial na janela traseira. A solicitação do carro pode ser feita pelo telefone (02) 3431-5100 em Seul. Os motoristas também podem servir de guias ao redor da capital.
Ligue Táxi
O serviço acarreta numa taxa adicional de W$ 1.000 (R$ 1,70) por corrida. Dependendo do destino, o valor pode ser maior. Os carros demoram de 10 a 15 minutos para pegar o cliente. Para as localidades fora de Seul, esta é a única maneira de contar com um táxi. O telefone é 02-3431-5100.
É o melhor meio de transporte, levando-se em conta o custo-benefício (rápido, barato e atende a praticamente todos os bairros, até o subúrbio). Geralmente, são interligados ou próximos a estações de trem ou terminais de ônibus.
É muito lotado nas horas de rush, com os usuários correndo para sair ou pegar um assento. Os avisos sonoros são feitos em coreano, mas os vagões possuem anúncios em inglês. As mulheres precisam se precaver com as "mãos bobas".
Os vagões e as estações são seguros, livres de lixo e grafite e é comum encontrar mendigos e vendedores de guarda-chuvas, revistas e outros tipos de quinquilharias.
Para entrar na plataforma, insira o bilhete na catraca e atravesse-a. O tíquete será devolvido do outro lado da roleta caso ainda esteja válido.
Bilhetes
Os bilhetes podem ser comprados em máquinas automáticas (as mais novas aceitam notas e moedas, enquanto as velhas, apenas moeda) ou guichês dentro das estações. Nas máquinas, aperte o botão do valor da passagem, depois insira o dinheiro. No guichê, diga o nome da estação de destino. Poucos vendedores de tíquetes falam inglês. Os bilhetes têm validade por tempo determinado.
Os viajantes mais frequentes podem economizar tempo e dinheiro comprando debit tickets (bilhetes de débito), cujo valor de cada viagem é deduzido automaticamente do tíquete. Os estudantes estrangeiros possuem descontos, mediante apresentação de carteira estudantil. Idosos acima dos 65 anos e portadores de deficiência não pagam.
Seul
Foi a primeira cidade do país a contar com uma malha de metrô, em 15 de agosto de 1974. Atualmente, são oito linhas e várias ramificações transportando cerca de 4 milhões de pessoas ao dia. As linhas são identificadas por cores: linha 1 - vermelha, 2 - verde, 3 - laranja, 4 - azul, 5 - roxo, 6 - amarelo, 7 - cor de oliva, e 8 - rosa. A passagem custa W$ 450 (R$ 0,78) para uma viagem dentro da zona 1 (quase toda a área metropolitana) e W$ 550 (R$ 0,96) outras zonas. Um dos mais confusos aspectos do metrô é que os trens na linha 1 trafegam do lado esquerdo, similar ao sistema de trem e carros, enquanto nas outras linhas eles trafegam pela direita.
Busan
A linha 1 corre de Nopo-dong, ao norte, para Sinpyeong, a sudoeste da cidade. E a 2 liga Gupo, ao norte, até Seomyeon, e depois segue para Haeundae, ao leste.
Daegu
Finalizada em 1998, a linha corre de Jincheon, ao sudoeste, para Ansim, no nordeste. A segunda linha está programada para ser concluída neste ano.
Incheon
A linha 1 foi inaugurada em 1999 e vai do centro para Seul (é uma ramificação da linha 1 da capital).
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